DIVULGAÇÃO/THE CW
Tyler Hoechlin em cena de Superman e Lois
A rede americana The CW renovou Superman e Lois para a quarta temporada. Contudo, a encomenda de episódios inéditos veio em um pacote com várias mudanças, incluindo redução de investimentos, corte de capítulos e alteração no estilo da trama. Foi o caminho encontrado para evitar o cancelamento de uma série que tem boa performance, tanto em território americano quanto ao redor do mundo (no Brasil, é atração da HBO Max).
Superman e Lois superou o limbo, porém paga o preço. A The CW está sob nova direção, e a temporada 2023-2024 é a primeira a ser encarada pela direção que assumiu as rédeas da emissora nanica. A prioridade zero da gestão recém-chegada é o lucro, por isso rolaram vários cancelamentos neste ano, algo fora do comum para a rede.
Como o drama do Superman, vivido por Tyler Hoechlin, tem um peso extra, os executivos da CW pegaram a calculadora e fizeram contas e mais contas, tudo para achar o equilíbrio entre continuar com a série no ar e não perder dinheiro.
A primeira solução encontrada foi diminuir o número de episódios. A quarta temporada só terá dez, ante aos 13 do ano anterior (primeira e segunda temporadas tiveram 15 episódios cada).
Em seguida, o número de atores listados no elenco fixo foi reduzido (tradução: corte de salários). Alguns vão deixar a série enquanto outros permanecem, mas rebaixados ao elenco de apoio. Menos cenas = salário menor. A dupla de protagonistas, Hoechlin e Elizabeth Tulloch (a Lois Lane), não foi afetada.
Como é essencialmente uma série de herói, precisando de muitos efeitos especiais, Superman e Lois tem um gasto extra por conta disso. A ordem agora é limitar ao máximo esses efeitos na quarta temporada. Assim, o foco da narrativa vai mudar, sendo mais um drama familiar na raiz do que uma série de herói. Meta é abater os custos de produção ao máximo.
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