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Vem aí mais um aumento de preço no mundo dos streamings. A próxima da fila é a Netflix, que de acordo com o The Wall Street Journal estuda elevar o valor da assinatura do plano padrão com anúncios, começando pelos mercados americano e canadense. A plataforma do tudum planeja implementar essa nova cobrança assim que a greve dos atores de Hollywood chegar ao fim.
Único grande streaming do mercado a registrar lucro no balanço financeiro, a Netflix tem segurado qualquer reajuste de mensalidade. No Brasil, a alteração mais recente ocorreu em julho de 2021, valores que atualmente estão em vigor. Nos EUA, por exemplo, o último aumento de preços foi em janeiro de 2022.
A Netflix tem buscado outras formas para melhorar a arrecadação sem necessariamente aumentar o valor dos planos. A empresa apertou o cerco contra o compartilhamento ilegal de senhas, criando uma taxa extra para quem quiser dividir seu login com outra pessoa. E ativou um plano com anúncios, que atualmente é a assinatura de entrada do serviço; nesta estratégia, a Netflix ganha muito com as propagandas veiculadas.
É justamente esse plano mais simples, que atualmente custa no Brasil R$ 18,90/mês, que deve subir de preço. E a gigante do streaming vai começar ativando isso logo em dois dos seus principais mercados, Estados Unidos e Canadá. Depois disso, a cobrança se espalhará pelo mundo.
Todas as rivais da Netflix, da Disney à Warner (HBO Max), tiveram de reajustar o preço das assinaturas; até o Apple TV+ entrou nessa. O que a plataforma do tudum quer é se antecipar ao futuro aumento de gastos por causa dos novos acordos trabalhistas com os roteiristas e atores, visando assim manter as contas no verde e alegrar os acionistas.
No Brasil, os planos da Netflix atualmente em vigor são:
- Padrão com Anúncios: R$ 18,90/mês
- Básico: R$ 25,90/mês
- Padrão: R$ 39,90/mês
- Premium: R$ 55,90/mês
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