Ah se existisse uma máquina do tempo… Se fosse o caso, a HBO iria encomendar uma para os produtores de A Casa do Dragão voltarem atrás e refazerem os planos da trama, estendendo a primeira fase que foi responsável por cimentar a base da história e acumular recordes de audiência. Mas a realidade é outra e, a partir deste domingo (25), entram em cena Emma D’Arcy e Olivia Cooke interpretando Rhaenyra e Alicent, respectivamente.
Ou seja, o público não irá mais ver Milly Alcock e Emily Carey na pele das versões jovens de Rhaenyra e Alicent. O que é uma pena, pois as duas simplesmente arrasaram nos cinco primeiros episódios do drama filhote de Game of Thrones. O público colocou as duas sobre os ombros e não iria reclamar se, ao menos, fossem até o final da temporada.
Claro que haveria espaço para a extensão. Nessa primeira fase, A Casa do Dragão deu tantos saltos no tempo que até momentos capitais ficaram de fora, como o casamento de Alicent com Viserys I (Paddy Considine), pai de Rhaenyra. Fica aquele gosto amargo por saber justamente isso, de que era possível alongar a primeira fase dessas duas versões das personagens.
Evidentemente, os planos de quem fez A Casa do Dragão foram outros. Os saltos insanos no tempo, um único passando por três anos, tiveram o objetivo de entrar logo na parte mais quente da narrativa, próximo da guerra civil chamada de Dança dos Dragões. Esse combate só é possível ser descrito pelos olhares maduros de Rhaenyra e Alicent, ex-amigas de infância que viram rivais por causa do Trono de Ferro.
Quem diria que uma jovem atriz australiana sem experiência em grandes séries (Milly Alcock) e uma britânica, que virou maior de idade durante o processo de gravação da série (Emily Carey), iriam cair na graça do povo? A balança de risco pesava a favor de passar logo essa fase introdutória e dar espaço a atrizes veteranas.
A vontade de querer ver mais de Milly como Rhaenyra e Emily no papel de Alicent só reforça como elas foram excelentes e cumpriram a missão com grandiosidade. Eis um prêmio para ambas, de serem queridas por pessoas espalhadas ao redor do mundo.
Não só as atrizes, mas os telespectadores vão lembrar com carinho o que elas fizeram em tão pouco tempo, sendo a chave para o sucesso instantâneo de A Casa do Dragão.
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br
Siga nas redes
Fale conosco
Compartilhe sugestões de pauta, faça críticas e elogios, aponte erros… Enfim, sinta-se à vontade e fale diretamente com a redação do Diário de Séries. Mande um e-mail para:
Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência possível para o usuário. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar a nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Você pode ajustar todas as configurações de cookies navegando pelas guias no lado esquerdo.
Cookies estritamente necessários
Cookies estritamente necessários devem estar sempre ativados para que possamos salvar suas preferências para configurações de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Cookies de terceiros
Este site usa ferramentas de terceiros, como Google Analytics, Google Adsense, entre outros, para coletar informações anônimas, como o número de visitantes do site e as páginas mais populares.
Manter este cookie ativado nos ajuda a melhorar nosso site.
Ative primeiro os Cookies estritamente necessários para que possamos salvar suas preferências!