Em 8 de outubro, a Netflix vai sofrer um desfalque e tanto no seu catálogo. A irrepreensível série Fargo será removida da gigante do streaming. Com histórias criminais excepcionais, a produção é tratada como uma das melhores deste século, ganhadora de prêmios, ovacionada pelo público e elogiada pela mídia. Joga a favor o fato de misturar vários gêneros, com um pouquinho de drama, comédia, investigação policial e suspense.
Apenas as três primeiras temporadas de Fargo estão na Netflix. A quarta leva, já lançada, ainda não estreou no mundo dos streamings. A quinta temporada está confirmada e vai repetir a tradição de reunir um grande elenco, contando com Juno Temple (Ted Lasso), Jon Hamm (Mad Men), Joe Keery (Stranger Things), entre outros.
Confira cinco motivos para ver Fargo antes de ser removida da Netflix:
Temporadas independentes
O legal de Fargo é que cada temporada narra uma história independente. Assim, o espectador pode começar a maratona por onde quiser e parar de assistir caso não se agrade de alguma uma história em particular, partindo então para outra leva. Dá para ver as temporadas simultaneamente, caso queira. As conexões que existem são mais em relação aos personagens (versões jovens e maduras).
True crime (?)
A onda do true crime, relatos sobre crimes espetaculares e reais, tomou o mundo do entretenimento, de podcasts a séries. Antes disso tudo, há oito anos, Fargo brincava com o interesse por esse tipo de história com um aviso bem chamativo no começo dos episódios: “A pedido dos sobreviventes [do crime], os nomes foram alterados. Em respeito aos que faleceram, o resto foi contado exatamente como aconteceu.”
Logo, é de se pensar que a trama tenha base em um true crime, certo? Errado. O recado serve apenas para chamar a atenção do espectador, fisgado pela ideia de tudo aquilo retratado em cena ter acontecido de verdade. A tática de Noah Hawley, criador da série, é simples e certeira.
A primeira temporada aborda uma investigação de assassinatos que possivelmente incriminam um corretor de seguros. A segunda tem um atropelamento com vítima fatal e triplo homicídio em um restaurante. E a terceira aborda uma disputa familiar que envolve roubo e duas mortes.
Ambientação diferenciada
A indústria hollywoodiana tem como um dos pontos positivos o fato de explorar todos os Estados Unidos para usar como pano de fundo nas histórias fictícias. Daí, se tem um panorama de vários lugares, do calor à neve, da vida urbana à rotina de uma cidade pequena.
As três primeiras temporadas de Fargo têm como característica o frio intenso do norte dos EUA, clima típico dos estados de Minnesota, Dakota do Norte e do Sul. Pelo ponto de vista de séries policiais, é uma boa viagem, longe dos tradicionais palcos de Nova York e Los Angeles.
As cidades inseridas em Fargo têm vida própria. É interessante ter isso em mente durante a maratona da série, perceber como aspectos do ambiente dão um charme a mais e influenciam positivamente a trama.
Elenco nota 10
Fargo prima por reunir atores acima da média e colocar na frente das câmeras um time entrosadíssimo. Não à toa, as três primeiras temporadas receberam indicações ao Emmy na categoria melhor elenco de minissérie (ganhou em 2014, primeira temporada).
Essa primeira temporada contou com Martin Freeman, Billy Bob Thornton, Allison Tolman e Colin Hanks. A segunda apresentou Kirsten Dunst, Patrick Wilson, Jesse Plemons, Jean Smart e Ted Danson. E a terceira teve Ewan McGregor, Carrie Coon, Mary Elizabeth Winstead e David Thewlis.
Premiada e aclamada
Tudo isso só poderia acabar em premiações e mais premiações. As três primeiras temporadas de Fargo foram presenças constantes em todo tipo de cerimônia (a quarta leva destoou um pouco nesse sentido). No total, a série acumula 228 indicações e 51 vitórias.
Só no Emmy, foram 55 indicações e seis estatuetas recebidas (incluindo melhor minissérie, pela primeira temporada). Fargo tem um Globo de Ouro de melhor minissérie também (primeira temporada) e dois Critics Choice da mesma categoria (primeira e segunda levas).
Soma-se a isso as ótimas avaliações dadas pelos críticos especializados. Segundo o site Metacritic, que compila reviews de veículos de língua inglesa, estas são as notas das três primeiras temporadas (100 é o máximo): 85 (estreia), 96 e 89.
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br
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