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Hollywood em greve: Prime Video reverte renovação e cancela Periféricos

Streaming da Amazon desiste da ficção científica seis meses após renová-la
DIVULGAÇÃO/PRIME VIDEO
Chloë Grace Moretz em cena de Periféricos
Chloë Grace Moretz em cena de Periféricos

O Prime Video cancelou a série Periféricos por causa da greve dupla, dos roteiristas e atores, que paralisa Hollywood. O streaming da Amazon foi forçado a reverter a renovação da ficção científica, pois em fevereiro tinha anunciado a encomenda da segunda temporada. Pesou muito a cruzada de braços dos profissionais hollywoodianos: roteiristas estão parados desde 2 de maio e os atores, desde 14 de julho.

De acordo com o site Deadline, a pré-produção de Periféricos estava engatinhando assim que a greve dos roteiristas foi decretada, há mais de cem dias. A ideia era gravar neste ano e lançar a nova leva de episódios em 2024, o quanto antes.

O que já seria um intervalo grande entre temporadas, a primeira estreou em outubro do ano passado, cresceria mais por causa das greves. O atraso acarretaria em diversos prejuízos, como o aumento no orçamento, revisão de vínculos contratuais com elenco… E maior investimento no marketing para chamar novamente a atenção para a série, quase um relançamento.

O Prime Video passa por isso agora com o drama fantasioso A Roda do Tempo, que volta com a segunda temporada, em 1º de setembro, quase dois anos inteiros depois da estreia, em novembro de 2021.

Periféricos teve na produção executiva Lisa Joy e Jonathan Nolan, criadores de Westworld. A trama tem uma carga intensa de ficção científica similar à ficção científica premiada da HBO.

O mundo nos anos vindouros é altamente tecnológico, com robôs transitando entre nós. Se em Westworld essas máquinas eram conhecidas como anfitriões, na produção do streaming da Amazon elas atendem pelo nome de periféricos (um dos motivos de a série ter esse nome).

Na trama, Flynne Fisher (Chloë Grace Moretz) vive com o irmão, Burton (Jack Reynor), em uma área rural e desolada dos Estados Unidos, onde os empregos são escassos e muitos sobrevivem na clandestinidade, fazendo impressões ilegais em 3D e jogando videogame por dinheiro. Isso no ano de 2032.

Veterano de guerra, Burton é contratado para testar um jogo de realidade virtual, mas quem realmente faz o “test drive” do game é Flynne, que assume a identidade do irmão no joguinho bem real, no qual é possível experimentar sensações como a dor, o toque, entre outras.

Nesse novo jogo, ambientado em Londres, Flynne é encarregada de invadir uma corporação conhecida como Instituto de Pesquisa; o objetivo é roubar um segredo valioso. Quando a tarefa dá muito errado, Flynne começa a perceber que o game é mais real do que ela jamais poderia imaginar. A Londres que ela está explorando existe… no ano de 2099.


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