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Gwendoline Christie na pele de Lúcifer na série Sandman
Detalhes sobre como será o novo plano de assinatura da Netflix, mais barato e com propagandas, começam a surgir quando se aproxima o período de testes dessa nova estratégia. A previsão de lançamento é para o último trimestre deste ano, primeiramente em cerca de seis mercados ao redor do mundo. Segundo a Bloomberg, vão ser exibidos quatro minutos de anúncios a cada hora consumida na plataforma.
Por causa da crise financeira que atingiu a Netflix neste ano, resultado de uma fuga de clientes sem precedentes, os executivos da empresa tiveram de engolir o orgulho e abrir as portas para a publicidade dentro das atrações oferecidas, o que sempre repudiaram.
A ideia é lançar em forma de teste o plano no final do ano, em localidades selecionadas, para em 2023 soltar essa opção globalmente.
De acordo com a Bloomberg, nos Estados Unidos, o preço do plano com anúncio irá girar em torno de 7 a 9 dólares, cerca da metade do pacote mais barato disponível atualmente (US$ 15,49). Essa proposta, de ser 50% mais barato do que o plano mais em conta sem anúncios, deve ser copiado em outros países.
O que a Netflix quer com esse plano é simples: atrair novos assinantes e ter uma alternativa àqueles que têm acesso à plataforma mas estão descontentes com o serviço, por pesar muito no bolso, por exemplo. A torcida é que a pessoa opte pelo pacote com propagandas ao invés de cancelar a assinatura.
Há vários pormenores por trás do plano novo: quatro minutos de propagandas a cada hora é um volume bem menor do que visto na TV paga, por exemplo (cerca de 10 min/hora); atrações infantis e para crianças não irão exibir comerciais; filmes originais da Netflix não terão comerciais também; a opção de download será bloqueada.
Muitas séries de terceiros não estarão disponíveis nesse pacote (para reverter isso, a Netflix precisa renegociar contratos). Estúdios como Sony, Universal e Warner até topam permitir anúncios em atrações antigas, não nas mais recentes.
