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Mais liberdade criativa: o que esperar de Manifest na Netflix

Drama sobrenatural retorna com a quarta temporada na sexta (4)
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Melissa Roxburgh na 4ª temporada de Manifest
Melissa Roxburgh na 4ª temporada de Manifest

Chegou um dos momentos mais aguardados do ano no mundo das séries. Na sexta-feira (4), a Netflix lança a primeira parte da quarta temporada de Manifest, drama sobrenatural resgatado pela gigante do streaming após ser cancelado pela rede americana NBC. Há uma expectativa sobre como será esse retorno, se a série vai mudar de estilo, de ritmo, ou não.

Na ficha corrida de resgates feitos pela Netflix, de You a Lucifer, a interferência da plataforma é mínima ou inexistente. Ou seja, as séries que foram salvas do cancelamento mantiveram o mesmo curso que tinham anteriormente nas respectivas vitrines. A grande diferença, para o lado positivo, é desfrutar de mais liberdade criativa.

Isso é importante por um detalhe. Manifest era uma série feita originalmente para uma TV aberta americana, o que restringia o modo de se contar a história devido à obediência de certas limitações (como evitar violência explícita, erotismo, temas mais sensíveis, etc.). Agora, a série misteriosa vê a linha do limite bem distante, podendo ousar mais.

O mesmo aconteceu com Lucifer, que era da rede Fox. Nesse caso, o diabo metido a policial, interpretado por Tom Ellis, ficou mais danadinho na tela do tudum, principalmente em questões sexuais (incluindo aparecer nu). A violência também foi um pouco mais gráfica. Contudo, o conjunto da obra foi o mesmo, a essência da trama permaneceu intacta.

Assim deve se dar com Manifest, de acordo com o criador da narrativa, Jeff Rake. Ele ganhou o sinal verde da Netflix para fazer o mesmo feijão com arroz das outras três temporadas, de produzir a mesma série que foi um sucesso inesperado na plataforma. E o showrunner partiu nesse caminho.

Liberdade total

O que Rake vai explorar, porém, é a tal da liberdade criativa. O roteirista e produtor ficou maravilhado com a folha em branco oferecida pela gigante do streaming, dando a ele o palco livre e limpo para executar a visão que achasse necessária rumo à conclusão da trama.

Rake até concordou em fazer 20 episódios somente, um pouco menos do que tinha em mente quando estava na NBC. A ideia era concluir Manifest em seis temporadas. Depois da terceira leva, seriam necessários 45 episódios, mais ou menos isso, para chegar no ponto final.

Contudo, o criador entendeu que 20 episódios vão ser suficientes. Na visão dele, as duas partes da quarta temporada, na verdade, são duas temporadas diferentes, cada uma com dez capítulos cada. Foi assim, pelo menos, como esses episódios derradeiros foram escritos. 

Fato é que os fãs de Manifest não precisam se preocupar. Os personagens centrais da narrativa vão continuar na missão de tentarem descobrir os mistérios acerca do Voo 828 da Montego. O legal será observar o que haverá de diferente na trama, algo acrescentado na sólida e cativante história sobrenatural.

A quarta temporada de Manifest

Dois anos depois do assassinato brutal de Grace (Athena Karkanis), a família Stone está arrasada. Ben (Josh Dallas) continua sofrendo pela esposa e procurando a filha sequestrada, Eden. Consumido pela dor, ele desiste de ser um dos capitães do barco salva-vidas, deixando Michaela (Melissa Roxburgh) sozinha na função, uma missão quase impossível agora que os passageiros são monitorados pelo Registro. 

A Data de Morte se aproxima, e os passageiros estão cada vez mais desesperados para encontrar uma rota de sobrevivência. Até que uma pessoa misteriosa aparece, trazendo um pacote para Cal (Ty Doran) que pode mudar tudo o que eles sabem sobre o Voo 828, podendo ser a chave para desvendar o segredo dos chamados.

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