A série The Walking Dead terminou no último domingo (20) com o 24º episódio da esticada 11ª temporada. Com a audiência do capítulo final revelada, a leva derradeira do drama zumbi registrou média de 1,69 milhão de telespectadores por episódio, na métrica “ao vivo”. É um número ínfimo se comparado com cinco anos atrás, sétima temporada, quando o público começou a fugir. De lá para cá, nos Estados Unidos, a série perdeu 9,65 milhões de telespectadores.
Em meados da década passada, The Walking Dead desfrutava de um status raro para uma atração da TV paga americana (canal AMC): o de ser a série mais vista de toda a TV, batendo até dramas e comédias das redes de sinal aberto, naturalmente com maior alcance. A reviravolta ocorreu com a estreia da sétima temporada, quando um evento mudou a narrativa zumbi para sempre.
Nesse episódio, exibido em outubro de 2016, foi revelado quem o (então) vilão sanguinário Negan (Jeffrey Dean Morgan) matou na base da paulada: Glenn (Steven Yeun) e Abraham (Michael Cudlitz). A audiência acabou sendo espetacular, de 17,02 milhões de pessoas, a segunda maior de toda a série. Porém, ali começou a descida ladeira abaixo em alta velocidade.
Em claro sinal de insatisfação com o andamento da história, o público foi desistindo de The Walking Dead episódio após episódio. A média de audiência da sétima temporada, finalizada em abril de 2017, registrou 11,34 milhões de telespectadores.
De fato, The Walking Dead nunca mais foi a mesma, pelo menos no âmbito da audiência. A série se tornou comum, como tantas outras exibidas pelos inúmeros canais da TV paga americana. E desse jeito cruzou a linha de chegada.
Como alento fica o bom desempenho do último episódio, isso levando em consideração os últimos anos. Visto por 2,27 milhões de pessoas em território americano, o capítulo intitulado Descanse em Paz marcou a maior audiência do drama zumbi desde fevereiro do ano passado (21 meses). Em relação à média da 11ª temporada, houve um aumento de 37%.
The Walking Dead está disponível, completa, no Star+.
