Atual série número 1 da Netflix, Avatar: O Último Mestre do Ar é uma aventura fantasiosa sobre um garoto superpoderoso tido como o salvador do mundo, o único capaz de encerrar conflitos e implementar a paz. Em meio a bolas de fogo arremessadas como se fossem golpes mágicos de um game e até manipulação de água, a série usa histórias reais em alguns aspectos da narrativa, principalmente em se tratando das chamadas nações e tribos.
Avatar: O Último Mestre do Ar tem em sua base quatro grupos: Tribo da Água, Reino da Terra, Nação do Fogo e Nômades do Ar. Cada um desses representam culturas reais de povos como chineses, indígenas árticos, filipinos, etc.
Saiba mais sobre essa e outras curiosidades diversas de Avatar: O Último Mestre do Ar (são detalhes que ajudam a entender onde foram gastos os mais de meio bilhão de reais para fazer a série):
– Cada uma das quatro nações retratadas na narrativa reflete uma cultura real:
A Tribo da Água espelha as culturas indígenas do Ártico.
O Reino da Terra é baseado na China, Japão, Coreia e outras áreas da Ásia Oriental, bem como em algumas do Sul da Ásia (Omashu, por exemplo, foi inspirada na Índia e Paquistão).
A Nação do Fogo tem raízes nas culturas do Sudeste Asiático, como Filipinas, Tailândia e Indonésia.
Os Nômades do Ar são inspirados pelas sociedades do Himalaia, como o Tibete, além das culturas monásticas do Sudeste Asiático.
– Para o figurino de cada nação, a estilista Farnaz Khaki-Sadigh e sua equipe mantiveram-se fiéis à paleta de cores do desenho animado original, da Nickelodeon:
Os Nômades do Ar vestem laranja, amarelo, ferrugem e açafrão.
A Nação do Fogo varia em todos os tons de vermelho, inspirada por vulcões.
O Reino da Terra evoca a primavera com verdes, tons terrosos, roxos e lilases.
A Tribo da Água se inspira no Ártico, onde a água apresenta incontáveis tons de azul, seja congelada ou em estado líquido.
– Para Aang, o dobrador de ar interpretado por Gordon Cormier, era essencial que seu traje fosse leve e solto, permitindo liberdade de movimentos. A equipe experimentou dez tipos de tecidos diferentes até definir o corte, o caimento e o comprimento ideais.
– A maquiadora Rita Ciccozzi criou 17 esboços da icônica cicatriz da queimadura de Zuko antes de iniciar os testes. Mais adiante, após conversar com o ator Dallas Liu, ela decidiu fazer a cicatriz passar pela sobrancelha de Zuko em homenagem ao design da série animada original.
– A flecha de Aang era uma tatuagem física que foi aplicada em sua cabeça e mãos, e depois a equipe de VFX (efeitos especiais) fez com que essa tatuagem e seus olhos brilhassem para representar o estado Avatar.
– Havia no set uma réplica em tamanho real do Appa, com sela e tudo mais. Os atores subiam e se posicionavam nela a uma altura de 6 metros, seguros por cabos. Para dar vida à criatura, a equipe buscou referências em bisões e peixes-boi, sendo que o movimento de voo foi inspirado em filhotes de hipopótamo nadando.
– A Avatar Kyoshi é famosa por ter sido uma das Avatares mais altas. Sua altura foi estimada entre 2,03m e 2,13m. Embora a atriz Yvonne Chapman já fosse bem mais alta que Gordon Cormier (Aang), para filmar suas cenas como Kyoshi ela ficou em cima de caixas para parecer ainda mais imponente perante o jovem dobrador do ar.
– A trilha sonora original da produção, composta por Takeshi Furukawa, foi executada pela Synchron Stage Orchestra and Choir e gravada no Synchron Stage, em Viena. O tamanho da orquestra foi de 98 músicos, um número extraordinário para uma série e imenso até mesmo para os padrões de filmes blockbuster. O coro contou com 72 cantores (36 sopranos e contraltos + 36 tenores e baixos). Sessões adicionais de gravação ocorreram em várias cidades em todo o mundo.
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br
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