A Apple complica a conta do custo versus benefício de sua plataforma de entretenimento. Antes um dos streamings mais baratos do mercado, famoso pela qualidade de seu conteúdo, o Apple TV+ passa por um novo reajuste na mensalidade, 13 meses após a primeira mudança no preço. O acesso ao serviço, por mês, agora custa R$ 21,90, aumento de 121% em comparação à mensalidade cobrada até meados de setembro de 2022.
Lançado em novembro de 2019, o Apple TV+ ficou quase três anos sem mexer no valor da assinatura: R$ 9,90. Em setembro do ano passado veio o primeiro reajuste, saltando para R$ 14,90.
Assim, a plataforma mais barata disponível em território brasileiro volta a ser a da Amazon. O Prime Video sai por R$ 14,90/mês, ou R$ 9,90/mês caso opte pela assinatura anual, pagamento único de R$ 119.
O Apple TV+ está mais caro até mesmo do que o plano de entrada da Netflix, chamado de Padrão com Anúncios, cujo preço é R$ 18,90/mês.
O caldo azeda para o Apple TV+ pelo fato de não ter um catálogo vasto à disposição do assinante. Sim, a plataforma é dona de séries da mais alta qualidade, premiadas e aclamadas, mas o quanto isso vale?
Fora que o streaming da maçã perdeu uma característica que o destacava dos demais. Era um serviço que quase não cancelava séries, passando mais de um ano sem um único cancelamento. O que, ao menos, dava ao público a tranquilidade de ver sua trama preferida ser encerrada apropriadamente. Porém, recentemente, o Apple TV+ tem passado a faca em produções ainda na primeira leva de episódios.
O reajuste na mensalidade no Apple TV+ é global. Em nota, a empresa tentou justificar essa ação dizendo que o streaming “está focado em oferecer as melhores experiências possíveis aos nossos clientes, adicionando consistentemente entretenimento, conteúdo e recursos inovadores de alta qualidade nos nossos serviços”.
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