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Balanço de 2024: 5 séries fora do radar que você precisa assistir

Atrações da Max, Apple, Disney e Paramount estão na lista
DIVULGAÇÃO/APPLE TV+/HULU
Cenas de The Big Cigar (à esq.) e Somos os que Tiveram Sorte
Cenas de The Big Cigar (à esq.) e Somos os que Tiveram Sorte

O ano de 2024 está prestes a acabar, mas ainda dá tempo de maratonar atrações que passaram fora do radar, ofuscadas por lançamentos impulsionados pelo marketing. O Diário de Séries escolheu cinco produções que valem a pena conferir antes de 2025 chegar. São comédias e dramas que estão disponíveis em streamings como Disney+, Max e Apple TV+.

Tem um pouco de tudo nesta lista, desde um surrealismo sem igual (Fantasmas) a drama impactante baseado em história real (Somos os Que Tiveram Sorte). Tem também a jornada de um Pantera Negra para fugir dos EUA rumo a Cuba (The Big Cigar), a caça ao assassino do presidente americano Abraham Lincoln (Último Ato) e trama interessante ambientada logo depois da Revolução Russa (Um Cavalheiro em Moscou).

Conheça a história detalhada de cada uma dessas cinco séries:

 

Julio Torres em pôster de Fantasmas
Julio Torres em pôster de Fantasmas

Fantasmas, na Max
Tão bem avaliada quanto Bebê Rena e Xógum, a comédia Fantasmas se coloca como uma das séries mais diferentonas dos últimos tempos. 

A narrativa tem o protagonismo de Julio Torres, ator salvadorenho que fez Los Espookys (2019-2022), comédia da HBO. Seu personagem em Fantasmas também se chama Julio Torres, que entra em uma aventura, permeada por muita cor e surrealismo, para encontrar um brinco em forma de ostra dourada que perdeu.

“É um passeio insano, absurdo, perturbador, delirante, hilário, brilhante… Como o melhor que a TV tem a oferecer, esse é um produto oriundo de uma visão singular. Se alguém reclamar que não há nada diferente por aí, mostre essa série. Eles vão te agradecer mais tarde”, registrou a crítica do jornal americano Arizona Republic.

 

Cena da série Somos os Que Tiveram Sorte
Cena da série Somos os Que Tiveram Sorte

Somos os Que Tiveram Sorte, no Disney+
A história real contada nessa minissérie é emocionante. Somos os Que Tiveram Sorte mostra os apuros que uma família judia passou ao ser separada durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Integrantes dessa família vieram parar no Brasil e estão por aqui até hoje.

Um ponto interessante da minissérie é mostrar, para o bem ou para o mal, o papel do Brasil no acolhimento de refugiados da Segunda Guerra. Se por um lado o governo de Getúlio Vargas restringia a entrada de judeus no país, humanitários como o diplomata Luis Martins de Souza Dantas, conhecido como o “Schindler brasileiro”, não mediam esforços para oferecer socorro e abrir portas aos judeus.

Somos os Que Tiveram Sorte segue a família Kurc, natural da Polônia, ao redor do mundo enquanto fazem o possível para sobreviver e se reunir, perseguidos por serem judeus. Um dos objetivos da minissérie é demonstrar como, frente aos momentos mais obscuros do século 20, o espírito humano pode perdurar e inclusive prosperar. A narrativa é um tributo ao triunfo da esperança e do amor contra todas as probabilidades.

 

André Holland em cena de The Big Cigar
André Holland em cena de The Big Cigar

The Big Cigar: A Fuga, no Apple TV+
Nesta lista de séries, agora é a vez de uma conspiração e escapada (literalmente) cinematográfica. The Big Cigar encena fatos acerca da fuga do líder dos Panteras Negras, Huey P. Newton, para Cuba; Newton ganha vida na pele de André Holland (Moonlight: Sob a Luz do Luar).

É a história verídica do encontro de Hollywood com revolucionários: a ousada fuga para Cuba do cofundador dos Panteras Negras, Newton, tentando sair da mira do FBI (a polícia federal americana) com a ajuda do famoso produtor cinematográfico Bert Schneider (interpretado por Alessandro Nivola, do filme Trapaça).

O plano incrivelmente elaborado, envolvendo uma produção de cinema falsa, dá errado de todas as maneiras possíveis. E, de alguma forma, é tudo verdade (a maior parte).

 

Hamish Linklater como Abraham Lincoln em Último Ato
Hamish Linklater como Abraham Lincoln em Último Ato

Último Ato, no Apple TV+
Suspense cheio de conspirações, Último Ato esmiúça um dos casos mais conhecidos, mas menos compreendidos, da história americana: a surpreendente caçada a John Wilkes Booth, que assassinou Abraham Lincoln, o 16º presidente dos Estados Unidos, em 1865.

A trama conta com o protagonismo de Tobias Menzies, vencedor de Emmy por The Crown, e apresenta como ponto de partida a morte de Lincoln, ocorrida cinco dias após o término da Guerra Civil Americana (1861-1865). Edwin Stanton (Menzies), braço direito do presidente assassinado, se vê na linha de frente das consequências do crime.

Na noite de 14 de abril de 1865, John Wilkes Booth, armado com uma pistola Deringer, irrompeu no camarote de Abraham Lincoln, no Teatro Ford (na cidade de Washington), e acertou o presidente com uma única bala

 

Ewan McGregor em Um Cavaleiro em Moscou
Ewan McGregor em Um Cavaleiro em Moscou

Um Cavalheiro em Moscou, no Paramount+
A base da história é o best-seller homônimo de Amor Towles. Após retornar recentemente de Paris para a Rússia, o aristocrata Conde Alexander Ilyich Rostov (Ewan McGregor) passou décadas banido, preso em um quarto de hotel no sótão, após ser condenado à prisão domiciliar por um tribunal bolchevique. Viveu exilado no próprio país.

À medida que os anos passam e algumas das décadas mais tumultuadas da história russa se desenrolam fora das portas do hotel, as atuais circunstâncias de Rostov proporcionam-lhe a entrada num mundo muito mais vasto de descobertas emocionais. Entre os cômodos do hotel, ele descobre o verdadeiro valor da amizade, família e do amor.

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