REMIX

Com raiz gângster, Pinguim quer ir além de uma cópia das HQs de Batman

Aguardado drama criminal da HBO estreia na quinta (19)
DIVULGAÇÃO/HBO
Colin Farrell na minissérie Pinguim
Colin Farrell na minissérie Pinguim

A aguardada minissérie Pinguim estreia na quinta-feira (19), no canal HBO e streaming Max, para não ser apenas mais uma história ambientada em Gotham City. Continuação do filme Batman (2022), a atração liderada por Colin Farrell quer ir além de ser uma simples cópia das HQs do Homem-Morcego. Para tanto, a aposta é numa pegada mais gângster, focada no notório antagonista do Cavaleiro das Trevas.

Essa é uma boa estratégia, afinal não faltam produções, seja no cinema ou na TV, sobre Batman e seus vilões. O objetivo, então, foi diferenciar Pinguim de qualquer outro projeto relacionado. Por isso, não existe uma HQ específica que serviu de base para a trama. Tem o elo com o filme, algumas referências e tal… Mas os arcos narrativos são originais, incluindo personagens criados especificamente para a minissérie.

Uma palavra boa para rotular Pinguim é remix. Lauren LeFranc, showrunner do drama criminal, buscou misturar o que se sabe sobre o universo Batman, em 85 anos de histórias em quadrinhos do personagem, e inserir nesse projeto.

Durante entrevistas promovendo sua criação, Lauren comentou que teve total liberdade para pavimentar os caminhos a serem percorridos pelos seus personagens na trama, até mesmo em se tratando da origem de Pinguim e sua relação com outros criminosos de Gotham City. 

A narrativa de Pinguim começa exatamente uma semana após os eventos vistos no filme Batman e acompanha a ascensão de Oswald “Oz” Cobblepot, o Pinguim (Farrell). Ele foi um tenente de primeiro escalação do falecido mafioso Carmine Falcone (John Turturro), e quer se tornar um chefão do crime por mérito próprio.

Operador da casa noturna Iceberg Lounge, Oz agora tem como meta preencher o vácuo de poder em Gotham City depois que seu patrão partiu dessa para melhor. Ele só precisa lidar com alguns outros nomes poderosos que querem fazer o mesmo.

Há os dois herdeiros do império criminoso Falcone: Alberto (Michael Zegen), que procura empurrar uma nova droga no mercado do submundo, e a serial killer psicopata Sofia (Cristin Milioti), que acabou de sair de uma temporada rejuvenescedora que teve no Asilo Arkham. 

Tem também a outra grande família do crime no caminho, os Maronis, liderados pelo patriarca Salvatore (Clancy Brown) e pela matriarca Nadia (Shohreh Aghdashloo).

As primeiras impressões mostram que Pinguim tem de fato um estilo entre The Sopranos e A Escuta, fazendo jus ao tipo de marketing que a HBO colocou em prática ao promover a minissérie, sem esconder essas inspirações.

No site Metacritic, que compila reviews de veículos de imprensa de língua inglesa, o drama recebeu a nota 67 (de 100), menos do que séries como Kaos, Manual de Assassinato Para Boas Garotas e Debaixo da Ponte, para citar algumas produções lançadas neste ano.

Já no Rotten Tomatoes, a performance de Pinguim ganhou o selo de aprovação, com avaliação de 93%.

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