FALANDO A REAL

Como Harrison Ford foi parar em série humilde da Apple? Pura sorte

Ele tem chance de ser indicado ao Emmy como melhor ator coadjuvante de comédia
DIVULGAÇÃO/APPLE TV+
Harrison Ford na comédia Falando a Real
Harrison Ford na comédia Falando a Real

Ícone do cinema, prestes a completar 81 anos, Harrison Ford deixou Hollywood boquaiberta ao aceitar ser coadjuvante de Falando a Real (Shrinking), comédia humilde do Apple TV+. Como que os produtores da série conseguiram esse feito? Não teve nada de espetacular ou sacada de gênio. Símbolo de franquias lendárias como Star Wars e Indiana Jones, o ator foi parar na atração modesta por pura sorte.

Os diretores de elenco de Falando a Real, Debby Romano e Brett Benner, foram francos e falaram a real sobre como escalaram Ford para interpretar Paul Rhoades, terapeuta muito experiente que é colega/mentor de Jimmy Laird (Jason Segel, de How I Met Your Mother), também terapeuta. “Até gostaríamos de ficar com todos os créditos”, brincou Debby, antes de contar o que aconteceu, em relato à edição do Emmy da revista The Wrap.

Primeiro, levando-se a sério, os diretores e equipe colocaram o nome de Harrison Ford na lista de possíveis intérpretes de Paul. Ninguém deu risada do “delírio”, considerando a sugestão para valer.

O próximo passo foi dado por Bill Lawrence, cocriador da comédia. Debbie dá a ele todo o crédito da escalação de ator veterano, dizendo quem ambos se encontravam com frequência por morarem na mesma rua. 

A cereja do bolo foi colocada por outro criador da série, Brett Goldstein. Em mais um lance de sorte, Goldstein estava gravando Ted Lasso em Londres na mesma época em que Ford estava por lá filmando Indiana Jones e o Chamado do Destino (2023). Os dois se conectaram e o resto é história.

“Em toda escalação de elenco”, explicou Benner, “você torce para que tudo aquilo que você planejou dê certo. A sorte acaba sendo uma determinante. E nós demos muita sorte.”

Ford não se escorou apenas em seu nome, um dos mais importantes do cinema dos últimos 50 anos. Ele se dedicou e realmente foi muito bem na comédia, ganhando destaque merecido. É nome quase certo para concorrer ao Emmy de melhor ator coadjuvante de comédia, dividindo espaço com Tyler James Williams (Abbott Elementary), Henry Winkler (Barry) e o próprio Brett Goldstein.

Além disso, ele corre por fora na categoria melhor ator de drama, pelo seu papel em 1923, spin-off de Yellowstone. Aqui, a briga é mais ferrenha, mas ele tem chance de ficar entre os seis indicados.

Lançada em janeiro, Falando a Real segue os passos de Jimmy, terapeuta que passa a falar para os clientes exatamente o que pensa, sem pensar na ética ou empatia, enquanto lida com o luto após perder a mulher. A comédia está com a segunda temporada confirmada.


Acompanhe o Diário de Séries no Google Notícias

Siga nas redes

Fale conosco

Compartilhe sugestões de pauta, faça críticas e elogios, aponte erros… Enfim, sinta-se à vontade e fale diretamente com a redação do Diário de Séries. Mande um e-mail para:
contato@diariodeseries.com.br
magnifiercross