ADEUS PREMATURO

Candidata ao Emmy de melhor drama, Tokyo Vice é cancelada

Pela ótima 2ª temporada, série tem chance de aparecer no Oscar da TV
DIVULGAÇÃO/MAX
Ken Watanabe (à esq.) com Ansel Elgort em Tokyo Vice
Ken Watanabe (à esq.) com Ansel Elgort em Tokyo Vice

Uma das melhores séries de 2024 e candidata a ser indicada ao Emmy de melhor drama, Tokyo Vice foi cancelada pela Max após duas temporadas. É o sexto cancelamento da plataforma da Warner Bros. Discovery somente neste ano. A atração liderada por Ansel Elgort se junta a As Garotas do Ônibus – Jornalistas de Campanha, The Flight Attendant, Malidto Rap, Julia e Nossa Bandeira é a Morte.

Detalhe: todas essas seis séries só tiveram duas temporadas.

No caso de Tokyo Vice, a ideia não era encerrar a história agora. Em comunicado no qual falam sobre o fim da trama, o criador J. T. Rogers e o produtor-executivo Alan Poul disseram que a Max bateu o martelo durante a produção da segunda leva. Eles tiveram de pedir dois episódios extras para dar uma conclusão adequada à história, justamente porque pensavam que seguiriam além desse ponto.

Sabemos que há mais história para contar”, disse a dupla. “Vamos ver o que o futuro nos reserva. Mas estamos realmente gratos por ter compartilhado esta história na Max, até agora.”

Tokyo Vice foi encomendada em 2019 e tinha como meta estrear na então HBO Max com o lançamento da plataforma, em maio de 2020. Porém, veio a pandemia de Covid-19, que atrasou várias produções do mundo do entretenimento. A estreia de Tokyo Vice só ocorreu em abril de 2022.

Leia no Diário de Séries: Opinião: Tokyo Vice precisa ser protegida do facão da Warner (texto de 9 de abril de 2024)

Baseada em história real, Tokyo Vice apresenta como personagem principal Jake Adelstein (Elgort), um jovem repórter americano que, superando todas as barreiras culturais e sociais, trabalha em um jornal japonês de enorme circulação.

Após passar por um teste árduo provando que tem o domínio do idioma japonês, principalmente na escrita, Adelstein passa a cobrir notícias policiais e do cotidiano. 

Ele se depara com Hiroto Katagiri (Ken Watanabe), detetive do Departamento da Polícia Metropolitana de Tóquio especializado em crime organizado (leia-se: Yakuza). Sob orientação do policial, o jornalista começa a explorar o mundo sombrio e perigoso dos delinquentes, tentando entender a dinâmica da bandidagem, contrastando-a com o lema propagado de que “não há assassinato em Tóquio”.

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