ZERO SURPRESA

The Idol: após muita reflexão, HBO cancela a pior série de sua história

Drama nunca conseguiu se descolar das polêmicas; só Lily-Rose Depp escapou
DIVULGAÇÃO/HBO
Abel Tesfaye (The Weeknd) em cena de The Idol
Abel Tesfaye (The Weeknd) em cena de The Idol

Após “muito pensar e considerar”, a HBO decidiu “não encomendar uma segunda temporada” de The Idol, informou nota oficial do canal premium. O cancelamento da trama controversa de Sam Levinson (o mesmo de Euphoria) está longe de ser uma surpresa; o contrário seria realmente chocante. Afinal, trata-se da série com pior avaliação de toda a história da HBO. Só seguiria em frente se a audiência fosse espetacular, sobrepondo a qualidade da narrativa; o que não foi o caso.

Desde o princípio, The Idol foi cercado de controvérsias, fadada ao fracasso antes mesmo de entrar no ar, em 4 de junho. No meio da produção, a série passou por um completo reboot e precisou ser refeita praticamente do zero, resultando em caos nos bastidores. Uma das consequências disso foi ter um episódio a menos do que planejado (cinco ao invés de seis).

Diversas reportagens, de veículos como a revista Rolling Stone, fizeram exposições relatando o ambiente confuso e tóxico atrás das câmeras. Duas semanas após The Idol estrear, o site Page Six (do New York Post) antecipou que o drama musical não teria uma segunda temporada. Na época, a HBO desmentiu a publicação.

Segundo cálculos dos sites Rotten Tomatoes e Metacritic, que compilam reviews da mídia especializada de língua inglesa, The Idol é a série com pior avaliação da história da HBO.

Em ambos os agregadores, a atração recebeu a nota mais baixa de uma atração feita pelo canal, famoso por produções de alta qualidade. No Rotten Tomatoes, que mensura as séries até 100%, o drama musical atingiu 17% na régua de medição. Já no Metacritic, cujas notas vão de 0 a 100, a produção ficou no vermelho (27).

As críticas foram sortidas: “The Idol é mais tóxica e muito pior do que você ouviu falar”; “É vulgar, um pornô da tortura”; “É cruel, grotesca e sexista”…

Protagonista masculino do drama, Abel Tesfaye, o The Weeknd, é o dono incontestável do troféu de canastrão do ano, na linha “como ator é um ótimo cantor”. Compensando o balanço, a sua principal colega de cena, Lily-Rose Depp, se sobressaiu de maneira exemplar, passando por cima de qualquer polêmica ao entregar uma atuação excelente. Ela, sem dúvida, merece coisa melhor na sequência de sua carreira.

The Idol contou a história da artista Jocelyn (Lily-Rose), com altas vibes de Britney Spears. Depois que um colapso nervoso atrapalhou sua última turnê, a cantora estava determinada a reivindicar seu status de direito como a maior e mais sexy estrela pop dos Estados Unidos. Paralelo a isso, ela tentou superar a morte prematura da mãe.

Essa sua paixão pela fama foi reacendida por Tedros, interpretado por The Weeknd. Ele era um empresário de casa noturna com um passado sórdido. O despertar de Jocelyn a levou à novas alturas gloriosas, mas também revelou profundezas densas e sombrias de sua alma.


Acompanhe o Diário de Séries no Google Notícias

Siga nas redes

Fale conosco

Compartilhe sugestões de pauta, faça críticas e elogios, aponte erros… Enfim, sinta-se à vontade e fale diretamente com a redação do Diário de Séries. Mande um e-mail para:
contato@diariodeseries.com.br
magnifiercross