DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Bastidores da quarta temporada de Manifest
O sindicato dos diretores de Hollywood (DGA) acertou um acordo com a AMPTP, entidade que representa os nove maiores estúdios da indústria de entretenimento americana. Os termos do novo contrato, válido para os próximos três anos, vão ser apresentados para o conselho do sindicato na quinta-feira (6), etapa apenas protocolar, mas necessária, para que seja firmado o acordo de forma oficial, evitando assim a greve. O vínculo atual termina no final do mês, dia 30.
A diretoria do DGA já comemora, dizendo que trata-se de “um acordo verdadeiramente histórico”. As demandas da categoria foram atendidas pelos patrões, como aumentar o valor dos residuais (direitos autorais) pagos pelos streamings, principal reivindicação. Foram encontradas soluções para outros tópicos, como segurança laboral, direitos criativos e ampliação de contratações (diversidade).
Uma questão tratada entre as partes durantes as negociações, iniciadas em 10 de maio, foi a da inteligência artificial. Segundo o DGA, “a inteligência artificial não será tratada como pessoa, não podendo substituir funções praticadas pelos filiados do sindicato.”
O DGA tem 19 mil integrantes, sendo composto não apenas por diretores, contando também com assistentes de direção, produtores de unidade, diretores associados e supervisores de palco/cena.
Dessa forma, Hollywood ao menos se livra de uma das três possíveis greves; a dos roteiristas já completou um mês. A próxima ameaça é do sindicato dos atores, cujo contrato em vigor termina neste mês, dia 30.
De todos os principais sindicatos hollywoodianos, o DGA sempre foi o mais tranquilo, com acordos sendo firmados sem muitas complicações. A categoria só parou de trabalhar uma única vez, em 1987; a interrupção foi brevíssima, cerca de três horas apenas.
Acompanhe o Diário de Séries no Google Notícias.
