DIVULGAÇÃO
Jonathan Roumie em cena de The Chosen
Fenômeno da produção independente, a série americana The Chosen ganhou permissão especial para continuar as gravações de episódios inéditos mesmo em meio à greve dos atores de Hollywood. Disponível na Netflix e no Globoplay, o drama de época sobre a vida e ministério de Jesus Cristo preenche os requisitos do sindicato dos atores (SAG) que permitem determinadas atrações a seguirem com os trabalhos normalmente, apesar da paralisação da categoria decretada na semana passada.
Essa isenção concedida tem suas particularidades um tanto quanto nebulosas. Mas, essencialmente, uma produção dos Estados Unidos realmente independente, sem ligação com qualquer estúdio hollywoodiano, pode furar a greve. Por mais que em seu elenco tenha atores filiados ao SAG.
É o caso de The Chosen. Instalada no Texas, a produtora Out of Order Studios não faz parte da AMPTP, entidade patronal que representa os nove maiores estúdios de Hollywood e senta do outro lado da mesa nas negociações com o SAG pelo fim da greve. E o ator Jonathan Roumie, protagonista na pele de Jesus, possui a carteirinha do sindicato.
A conta oficial da série, no Twitter, informou que as gravações da quarta temporada vão ser retomadas nesta segunda-feira (17). Como parte da isenção, a produtora independente se compromete a obedecer o novo contrato a ser firmado com a AMPTP de forma retroativa, assim que a greve chegar ao fim.
The Chosen tem um aspecto curioso, que reforça a ideia de ser independente. Milhares de fãs colocaram dinheiro diretamente na produção, via vaquinha online. Cerca de US$ 40 milhões foram arrecadados com contribuições dos espectadores para o drama religioso seguir em frente contando a história de Jesus Cristo pela ótica de seus seguidores; é mostrado também como era a vida deles antes e depois de conhecer o Messias.
Tanto na Netflix quanto no Globoplay, somente a primeira temporada está disponível.
Acompanhe o Diário de Séries no Google Notícias
