
A Netflix confirmou a produção de uma série live-action de Scooby-Doo, projeto inédito que está em desenvolvimento há quase um ano. Composta de oito episódios, a trama promete contar como a turma da van Máquina de Mistério foi formada, mostrando a origem de tudo. Agora, começa a corrida para encontrar quem vai interpretar os icônicos personagens Fred, Velma, Daphne e Salsicha.
Essa premissa foi escolhida para apresentar algo diferente do visto nos filmes e nas dezenas de animações já feitas sobre Scooby-Doo. “Poucas pessoas sabem como o cão covarde e sua turma de solucionadores de mistérios se uniram pela primeira vez”, registrou a Netflix ao anunciar a nova atração.
O live-action traz uma releitura moderna dos personagens de Hanna-Barbera. Durante o último verão no acampamento Ruby-Spears, os velhos amigos Salsicha e Daphne se envolvem em um mistério assustador em torno de um solitário filhote de Dogue Alemão perdido; o bichinho pode ter sido testemunha de um assassinato sobrenatural.
Ao lado de Velma, pragmática e inteligente, e o garoto bonitão Fred, eles partem para resolver o caso que está puxando cada um deles para um pesadelo assustador que ameaça expor vários segredos.
O projeto tem parceria com a Warner Bros. Television e conta com o renomado produtor Greg Berlanti (Você, Supergirl, Flash) na equipe criativa. O roteiro tem a assinatura de Scott Rosenberg (Zoo) e Josh Appelbaum (Citadel), dupla que participou da adaptação do anime Cowboy Bebop (2021) em formato de série live-action para a gigante do streaming; foi um fracasso histórico.
A série é mais um live-action de Scooby-Doo. Em 2002, entrou em cartaz nos cinemas o filme homônimo estrelado por Freddie Prinze Jr. e Sarah Michelle Gellar. O longa foi um sucesso de bilheteria, arrecadando 275 milhões de dólares em todo o mundo (custou US$ 84 milhões).
Naturalmente, veio a sequência, em 2004 (Scooby-Doo 2: Monstros à Solta). Cinco anos depois, foi lançado um telefilme (Scooby-Doo! O Mistério Começa); a continuação dele chegou em 2010 (Scooby-Doo e a Maldição do Monstro do Lago).
Criado dentro da Hanna-Barbera, em 1969, a propriedade intelectual de Scooby-Doo pertence à Warner desde 2001, quando o famoso estúdio de desenho de animação passou a fazer parte do conglomerado. Diversas atrações do desenho estão disponíveis na Max, das mais antigas às mais novas. •

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br