Netflix cancela Luz, sua primeira série brasileira infantojuvenil

A Netflix cancelou Luz, sua primeira série brasileira infantojuvenil, após uma única temporada. Elenco e equipe dos bastidores já foram informados dessa decisão e estão livres para outros trabalhos, de acordo com a coluna Play, do jornal O Globo. O protagonismo da atração foi de Marianna Santos (novelas Carinha de Anjo e Poliana Moça), acompanhada de nomes do nível de Mel Lisboa (Coisa Mais Linda) e Marcos Pasquim.

Lançada em 7 de fevereiro deste ano, Luz conseguiu uma boa audiência, aparecendo durante duas semanas consecutivas no top 10 global da Netflix acumulando 2,5 milhões de visualizações em todo o mundo (ou 29,2 milhões de horas assistidas), entre 12 e 25 de fevereiro. A série foi top 10 em 11 países, mas não apareceu entre as mais assistidas justamente no Brasil.

Luz não teve a mesma performance de outras atrações infantojuvenis de sucesso na gigante do streaming como Carinha de Anjo, Cúmplices de um Resgate e Carrossel, todas produtos do SBT e adquiridas por meio de licenciamento.

A trama acompanha a história de Luz (Marianna), uma menina em busca de respostas sobre suas verdadeiras origens. No lançamento, a Netflix prometeu que seria uma história “para a família inteira assistir junto.”

Criada desde bebê por uma comunidade Kaingang, Luz é uma menina órfã não-indígena, que esbanja inteligência e sabedoria baseada nos valores dos kaingang. Ela foi escondida nessa comunidade por Baltazar (Pasquim), o capanga de seu avô Carlos (Celso Frateschi), que culpava o nascimento da menina pelos eventos que levaram à morte de seu filho. 

Raptada na maternidade, Luz teve a vida poupada por Baltazar, que manteve segredo sobre sua sobrevivência e acompanhou seu crescimento. Agora, 9 anos depois, Carlos descobre a verdade e sai em busca de Luz, que consegue fugir e se esconde em um internato de crianças ricas. Na escola, com novos amigos, ela também pode desvendar o mistério de sua origem: a mãe que não sabia estar viva.