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![Anya Taylor-Joy na minissérie O Gambito da Rainha](data:image/svg+xml;base64,PHN2ZyB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHdpZHRoPSIxMjAwIiBoZWlnaHQ9IjkwMCIgdmlld0JveD0iMCAwIDEyMDAgOTAwIj48cmVjdCB3aWR0aD0iMTAwJSIgaGVpZ2h0PSIxMDAlIiBzdHlsZT0iZmlsbDojZmZmZmZmO2ZpbGwtb3BhY2l0eTogMC4xOyIvPjwvc3ZnPg==)
Anya Taylor-Joy na minissérie O Gambito da Rainha
A Netflix desistiu de lutar na Justiça para vencer um processo movido contra O Gambito da Rainha. Há um ano, a enxadrista georgiana Nona Gaprindashvili acusou a empresa de difamação por causa de cenas de um episódio da minissérie vencedora do Emmy. A gigante do streaming até tentou anular a ação, em janeiro, mas foi derrotada. O valor do acordo fechado nesta terça-feira (6) entre ambas as partes não foi divulgado.
Uma das melhores enxadristas do mundo na década de 1970, Nona Gaprindashvili processou a Netflix com base em um comentário tido por ela “sexista” e “depreciativo” exposto no último episódio da série. A jogadora, citada nominalmente na atração, exigiu US$ 5 milhões (R$ 26 milhões) de reparação.
No pedido de anulação, a Netflix tentou argumentar que O Gambito da Rainha é uma ficção, logo, deveriam ser consideradas as questões de liberdade de expressão e licença criativa. A juíza federal Virginia A. Phillips rechaçou a justificativa, defendendo que produções de ficção não estão imunes a processos de pessoas reais, caso haja depreciação.
Para o site Variety, o advogado Alexander Rufus-Isaacs, defensor de Nona, falou sobre o desfecho do processo um ano depois: “Ambas as partes estão satisfeitas com o encerramento do caso”.