DIVULGAÇÃO/PRIME VIDEO
Emily Bader na série My Lady Jane
O Prime Video cancelou a série My Lady Jane após uma única temporada. A notícia provoca certo choque, pois a atração foi relativamente bem avaliada pela mídia e conquistou uma base de fãs. Porém, no final das contas, a audiência não foi suficiente para investir em uma renovação. A trama termina sem conclusão adequada, com a narração da série afirmando no final da primeira temporada que “nossa história ainda não acabou”.
Apresentando versão alternativa de acontecimentos reais, My Lady Jane apostou alto. Fez uma mistura incomum, juntando um pouco de tudo na narrativa: romance de época, fantasia, aventura, sátira… Se uma parcela do público gostou bastante, muitos desistiram no meio do caminho. Uma meta importante a série não cumpriu: entrar no ranking semanal top 10 da Nielsen, o ibope americano.
A trama usou como base o livro de mesmo nome, escrito por Brodi Ashton. Minha Lady Jane ofereceu uma releitura radical da história real inglesa na qual o filho do rei Henrique 8º, Eduardo (Jordan Peters), não morreu de tuberculose, Lady Jane Gray (Emily Bader) não foi decapitada e nem o seu marido, Guildford (Edward Bluemel).
No centro de tudo esteve a brilhante e obstinada Jane, que ficou chocada ao ser coroada rainha e se viu alvo de vilões que buscavam a coroa (e sua cabeça).
Para evitar que o reino entrasse em crise, Eduardo foi persuadido por seu conselheiro a nomear Lady Jane Grey, sua prima e melhor amiga, como a legítima sucessora. Detalhe foi que, aos 16 anos, Jane nutria um relacionamento muito sério com seus livros até descobrir que estava prestes a se tornar a nova rainha da Inglaterra.
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br