REPRODUÇÃO/DISNEY+
Tatiana Maslany em cena de Mulher-Hulk
Comédia da Marvel que beira o sitcom, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis tira muita onda do universo dos super-heróis, até citando nomes de personagens famosos da editora de quadrinhos, como Capitão América e Homem de Ferro. Porém, a série sofreu uma censura leve durante o processo de desenvolvimento dos episódios por cruzar o famigerado limite do humor: ridicularizar a Marvel estava fora de cogitação.
Em entrevista ao site IGN, Jessica Gao, criadora de Mulher-Hulk, comentou sobre a veia humorística da série como um todo, florescida com força na pele da advogada Jennifer Walters (Tatiana Maslany), a heroína prima do Hulk (Mark Ruffalo). A roteirista confessou que a Marvel se intrometeu sim, sugerindo cortar um tipo específico de zoeira.
“As únicas piadas que eles realmente nos forçaram a cortar [dos episódios] foram aquelas nas quais nós fomos maldosos além da conta no deboche com as coisas da Marvel”, disse a sincera Jessica.
Apesar disso, até houve uma liberdade fora do comum na sala de roteiristas, conforme a criadora de Mulher-Hulk já testemunhou. A Marvel aprovou muitas piadas sobre eventos pitorescos acerca de todo o MCU, o Universo Cinematográfico da Marvel, como a virgindade de Capitão América e o caso confuso da escalação de Hulk há dez anos, envolvendo Ruffalo e Edward Norton.
É compreensível Mulher-Hulk acatar a decisão da Marvel de não abusar dessa liberdade de fazer piadas, afinal não faltam tropeços e mancadas dentro do MCU que valeriam a gozação. Sem limite, seria um fogo amigo depreciando a empresa mãe.
Como a Marvel permitiu bastante zoeira contra ela mesma, então está tudo certo. Além de acompanhar a interessante e divertida trama da Mulher-Hulk, o público tem a missão de pescar quais são as piadas sobre a Marvel feitas na série.
Mulher-Hulk tem episódios inéditos lançados no Disney+ toda quinta-feira (até o capítulo final, em 13 de outubro).
