LOVE & DEATH

A história real de Candy Montgomery, retratada na série Amor e Morte

True crime tem criação de David E. Kelley e protagonismo de Elizabeth Olsen
DIVULGAÇÃO/HBO MAX
Elizabeth Olsen em cena de Amor e Morte
Elizabeth Olsen em cena de Amor e Morte

A Netflix lança, na segunda-feira (15), uma das melhores séries já produzidas pela HBO Max. Chega à gigante do streaming o true crime Amor e Morte, drama criado pelo renomado showrunner David E. Kelley e estrelado pela sempre ótima Elizabeth Olsen. É o retrato da história real macabra de Candy Montgomery.

Elizabeth encarna Candy, que na superfície é uma dona de casa suburbana (leia-se rica) padrão em pleno ano de 1980, no Estado do Texas (EUA). Ela tem uma família saudável, é mãe, casada, bonita, vive bem… Atrás de algo mais excitante para sair do marasmo, ela engata um caso. Detalhe: o lance extraconjugal é com o marido de uma amiga da igreja.

A narrativa ganha um rumo completamente insano após Candy matar essa amiga, Betty (Lily Rabe), de forma brutal. Candy ficou conhecida como a assassina do machado.

A história real de Candy Montgomery
Candy Montgomery entrou para os arquivos do crime americano como a mulher que, em 13 de junho de 1980, matou sua amiga Betty Gore com um machado. A violência do assassinato, 41 golpes desferidos na vítima, chocou a pequena comunidade de Wylie, Texas, e atraiu muita atenção da imprensa.

Antes do ato hediondo, Montgomery levava uma vida que muitos descreviam como tipicamente suburbana: casada com Pat Montgomery, mãe de dois filhos e ativa na Igreja Metodista local e em círculos sociais pacatos. Essa imagem de dona de casa respeitável desmoronou quando sua relação de amante com Allan Gore, marido de Betty, veio à tona durante a investigação policial que se seguiu ao homicídio.

Durante o julgamento, em outubro de 1980, Candy confessou ter desferido os golpes mortais, mas sustentou que havia agido em legítima defesa. Segundo seu próprio relato na corte, Betty teria a confrontado sobre o caso e iniciado o ataque com a mesma ferramenta usada posteriormente para tirar sua vida, após uma luta física entre as duas. Este argumento, mesmo diante da brutalidade do ato, foi aceito pelo júri.

O veredito de inocente, proferido por um júri composto por nove mulheres e três homens, gerou reações intensas na comunidade e repercussão mais ampla na mídia americana. Críticos da decisão questionaram como uma sequência de golpes tão extremos poderia ser interpretada como autodefesa, enquanto a defesa trabalhou para apresentar fatores psicológicos e emocionais como parte do contexto do crime.

Aos 76 anos, Candy Montgomery segue em liberdade. Ela retirou-se da vida pública, mudou-se para a Geórgia com a família e é divorciada.

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