Fran Drescher foi bem direta em suas palavras. “Temos um problema”, afirmou. “Entrei [na negociação] pensando seriamente que poderíamos evitar uma greve. Com muita tristeza chegamos a essa encruzilhada. Mas não tínhamos escolha. Nós somos as vítimas aqui.”
Ela pintou a AMPTP e os estúdios como os grandes vilões da história, usando argumentos para justificar essa visão:
“Estamos sendo vitimizados por uma entidade [AMPTP] muito gananciosa. Estou chocada com a maneira como as pessoas com quem trabalhamos estão nos tratando. Não posso acreditar, francamente. Estamos distantes em tantas coisas… Como eles alegam pobreza, que estão perdendo dinheiro a torto e a direito, se pagam centenas de milhões de dólares a seus CEOs?. É nojento. Que vergonha para eles”
Segundo a presidente, os patrões reforçam o lado errado da história. Na outra ponta, os sindicatos de várias categorias estão cada vez mais unidos. Tal harmonia pode mudar o curso do futuro, com os trabalhadores tendo força para exigir mudanças e valorização.
Fran classificou como “insultante” a maneira como a AMPTP tocou as negociações. “Entre quatro paredes, todos dizem que somos o centro da roda”, contou. “Mas ações falam mais alto do que palavras. E não havia nada lá”. A presidente pontuou que a oposição agiu totalmente contra a força de trabalho que sustenta os estúdios hollywoodianos.
A executiva e atriz concluiu seu discurso dizendo:
“O que estamos fazendo… mudando os móveis do Titanic de lugar? Isso é loucura. Estamos de pé. Somos trabalhadores, nos destacamos e exigimos respeito. [Queremos] ser honrados por nossa contribuição. Você [AMPTP] compartilhe a riqueza e distribua a renda, porque [você] não pode existir sem nós”
Outro lado A AMPTP se posicionou sobre o decreto de greve do SAG. Em nota, a entidade patronal lamentou a paralisação: “O sindicato escolheu um caminho que levará a dificuldades financeiras para incontáveis milhares de pessoas que dependem do setor.”
A entidade assegura que ofereceu boas propostas para atender as principais demandas do SAG. “A AMPTP apresentou um acordo que oferecia salários históricos e aumentos residuais [repasse dos estúdios aos atores]”, informou o comunicado. Além disso, foram oferecidos “maiores pensões e contribuições de saúde, proteções em testes [audição], novo contrato acerca de séries de curta duração e uma proposta inovadora contra a inteligência artificial que protege as identidades e imagens dos atores”.
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