A partir de 31 de março, todas as oito temporadas de Dexter (2006-2013) vão estar disponíveis na Netflix. Uma das séries deste século mais amada pelos brasileiros, Dexter já bateu cartão em tudo que é streaming, incluindo passagem pela própria plataforma do tudum, em meados da década passada. O drama criminal e psicológico marcou presença no Prime Video, HBO Max (atual Max) e Globoplay.
O seu lar fixo é o Paramount+, por ser uma produção do canal Showtime, que assim como o streaming da montanha faz parte do conglomerado de mídia Paramount Global.
É no Paramount+ que está Dexter: New Blood, série lançada em 2021 feita para corrigir o final de Dexter, tido como um dos piores de todos os tempos, sendo uma continuação da narrativa. New Blood apresenta Dexter (Michael C. Hall) na atualidade, ao lado de seu filho adolescente. Uma segunda temporada está sendo desenvolvida, mas apenas seguindo os passos da cria do protagonista.
E vem aí Dexter: Origins, nova atração do Showtime que promete uma viagem ao passado, seguindo a cartilha de outras tantas franquias hollywoodianas que tentam sugar ao máximo a vida de um personagem popular. O foco dessa trama é seguir a trajetória do jovem Dexter, na casa dos 20 e poucos anos, antes de ele virar um assassino em série justiceiro.
A trama da série Dexter
Com quase cem episódios (96), Dexter acompanha a saga do personagem titular que dá nome à atração. Órfão aos três anos, quando testemunhou o brutal assassinato de sua mãe com uma serra elétrica, Dexter foi adotado pelo policial Harry Morgan (James Remar), de Miami.
Reconhecendo o trauma do menino e o subsequente desenvolvimento de suas tendências sociopatas, Harry treinou Dexter para canalizar sua horrível sede de sangue matando apenas criminosos hediondos que escapavam do sistema de justiça criminal, tal qual um justiceiro serial killer.
Para cobrir seu rastro de homicídios, Dexter consegue emprego como analista forense, especializado em análise de padrões de respingos de sangue, no Departamento de Polícia Metropolitana de Miami.
Ele faz malabarismos com suas duas personas, reconhecendo cada uma como parte distinta de si mesmo que deve funcionar de forma coesa como uma só. Ele depende da interação delas como meio de sobrevivência e normalidade. Embora suas tendências homicidas sejam profundamente inflexíveis, ele se esforça para sentir emoções normais e mantém a aparência de um ser humano socialmente responsável.
A série Dexter obteve 35 vitórias em premiações ao longo de sua duração, sendo quatro delas no Emmy, incluindo uma para melhor vinheta de abertura; veja:
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br
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