
Já disponível na Netflix, a segunda temporada de DNA do Crime elevou o nível da série, que já estava em um patamar muito bom. Os novos episódios vieram turbinados de muita ação e investigação CSI, sem perder tempo.
Isso é bastante positivo, pois a alternativa seria ruim. Tipo, o assalto épico do primeiro episódio, que foi bem apresentado tanto pelo lado da polícia quanto dos criminosos, poderia ser o penúltimo ou último episódio da leva, com os capítulos anteriores apenas dedicados a mostrar como se chegou àquele ponto.
Mas não, DNA do Crime foi logo mostrando a ação insana, com fuga, tiroteio, suspense… O mesmo se deu no segundo episódio, com a caça a um bandido importante para chegar mais perto de desmantelar a quadrilha do Fantasma.
Essa combinação de cenas agitadas com o trabalho forense no estilo CSI torna a série brasileira ainda mais interessante. É um alívio, pois ela acabou escapando da maldição da segunda temporada.
Geralmente, uma série que vai muito bem na primeira leva tende a não corresponder às expectativas no segundo ano, como se tivesse acabado o gás ou perdido os créditos. DNA do Crime não somente manteve o nível, mas avançou casas com uma segunda temporada de respeito.
Resta saber se todo o mundo enxergou isso. O próximo passo é ver como a série brasileira foi aceita em outros países. Lembrando que, com a primeira temporada, em novembro de 2023, chegou à liderança global de audiência na Netflix entre os programas de língua não inglesa.
Os números do ibope da segunda temporada de DNA do Crime vão ser revelados na terça-feira, 10 de junho. •

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br