NO PRIME VIDEO

Crítica: cheia de acertos, Dead City revigora The Walking Dead

Spin-off dá salto grande no tempo e tem Nova York como pano de fundo
DIVULGAÇÃO/AMC
Lauren Cohan e Jeffrey Dean Morgan em Dead City
Lauren Cohan e Jeffrey Dean Morgan em Dead City

Quarto spin-off de The Walking Dead, Dead City estreia no Brasil, nesta quarta-feira (3), no Prime Video, lançamento com quase um ano de atraso em relação aos Estados Unidos. A nova atração é um acerto da franquia zumbi por apresentar diversos elementos novos e empolgantes. E conseguiu extrair uma boa história ao colocar arqui-inimigos na mesma missão.

Acrescenta-se a isso o fato de o elenco ser pequeno, fazendo com que a narrativa seja mais movimentada e excitante, focando apenas no essencial e aproveitando o melhor de The Walking Dead, fugindo daquele marasmo que por algum tempo marcou a série mãe. 

O cenário central já é chamativo por si só. Pela primeira vez, a franquia zumbi conta uma história totalmente ambientada em uma cidade grande, oposição ao visto em toda a atração original, majoritariamente situada no interior dos Estados Unidos em meio a florestas e lugares ermos.

Nova York serve como pano de fundo de Dead City. Esse é um fator muito importante, pois traz um visual inédito para o público acostumado com The Walking Dead. É algo novo para se conhecer, e o drama filhote foi bastante feliz nessa ambientação, algo que não é fácil de ser feita. Árvores e matagal abriram espaços para prédios e avenidas entrarem em cena.

A série adentra na ilha de Manhattan, composta por 1,5 milhão de zumbis. Ela foi isolada de todas as outras regiões de Nova York, com túneis bloqueados e pontes quebradas.

Ao longo dos seis episódios da primeira temporada, o spin-off nunca esquece de pontuar que a trama se passa em uma cidade grande. Como no começo, quando zumbis despencam de arranha-céus. Até o icônico ginásio da cidade, o Madison Square Garden, é mostrado; e como parte crucial do enredo, inclusive.

Outro ponto de destaque é a dinâmica precisamente orquestrada entre Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan). Quando a franquia The Walking Dead anunciou que essa seria a dupla protagonista de Dead City, muitos fãs ficaram com um pé atrás, receosos por desconfiar que juntar personagens rivais ao extremo não seria uma boa ideia. Mas foi desenvolvida uma premissa que justifica essa junção inusitada.

Željko Ivanek em cena de The Walking Dead: Dead City
Željko Ivanek em cena de The Walking Dead: Dead City

Entenda a trama de Dead City

A introdução de Dead City é bem amarrada. A narrativa está anos à frente do final de The Walking Dead, se passando em 2029. A Colônia Hilltop, por exemplo, agora se chama Bricks. Maggie precisou deixar o santuário porque o seu filho, Hershel (Logan Kim), foi sequestrado por um sujeito chamado de O Croata (Željko Ivanek), que domina a ilha de Manhattan.

Enquanto isso, Negan está em fuga por ser um homem procurado por policiais de uma nova comunidade, a Federação da Nova Babilônia, localizada no Estado da Virgínia, ao sul de Nova York. O anti-herói está na mira da lei por, supostamente, matar cinco pessoas. Quem está na caça é o policial Perlie Armstrong (Gaius Charles), que promete não sossegar até capturá-lo.

Desesperada para resgatar Hershel, Maggie rastreia Negan em busca de ajuda. Isso porque O Croata fazia parte dos Salvadores, grupo vilanesco outrora liderado por Negan. Em troca, Maggie promete dar um lar, na comunidade Bricks, para a garota Ginny (Mahina Napoleon), que está sob cuidados de Negan. 

Assim, Negan e Maggie primeiro têm de se livrar do policial Perlie, como se fosse um mestre menor de um game, para então chegar no Croata, o grande vilão da primeira temporada de Dead City.

The Walking Dead: Dead City foi renovada para a segunda temporada.

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