AVALIAÇÃO

Crítica de A Queda da Casa de Usher: as notas no Rotten Tomatoes e Metacritic

Drama de terror assinado por Mike Flanagan estreia quinta (12), na Netflix
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Mary McDonnell na minissérie A Queda da Casa de Usher
Mary McDonnell na minissérie A Queda da Casa de Usher

A aguardada série de terror A Queda da Casa de Usher estreia quinta-feira (12), na Netflix, sob uma boa avaliação da mídia especializada. As críticas são positivas, em sua maioria, gerando notas altas nos sites Rotten Tomatoes e Metacritic, agregadores de reviews publicados pela imprensa de língua inglesa. O drama foi comparado a Succession e elogiado por expor a perversidade da indústria farmacêutica.

No Rotten Tomatoes, A Queda da Casa de Usher ganhou a nota 95% (de 100%), recebendo assim o selo Tomate Fresco, quando mais de 60% dos reviews coletados são positivos. Já no Metacritic, a nota antes da estreia é 76 (de 100), atingindo o nível verde.

Richard Lawson, da Vanity Fair, pontuou que a série encontrou uma nova e ousada maneira de falar sobre as ações cruéis da indústria farmacêutica nos bastidores, sendo assim algo diferente do que se viu aos montes por aí recentemente, como nas séries true crime Dopesick e Império da Dor, relatos mais realistas acerca da epidemia dos opioides.

Ele foi um dos críticos que comparou a minissérie da Netflix com Succession, ressaltando que “[Mike] Flanagan [criador da trama] não é exatamente um comediante, sua versão sátira da sociedade é menos afiada do que a de Jesse Armstrong [criador de Succession]”. E acrescenta: “A mensagem política de A Queda da Casa de Usher é mostrar que gerações desse naipe herdam fortunas, geralmente, por meios sinistros.”

O site da Entertainment Weekly também fez comparação com Succession, em texto assinado por Kristen Baldwin. “Como Succession reinterpretou o mundo”, escreveu o crítico, “Mike Flanagan usa o trabalho de Edgar Allan Poe para explorar a moral podre que permeia uma família poderosa que comanda um império nefasto no mercado de medicamentos.”

Uma das avaliações mais positivas veio do site IGN, com Amelia Emberwing: “Mike Flanagan retorna à sua melhor forma em A Queda da Casa de Usher, entregando uma releitura deliciosamente macabra e contemporânea das obras de Edgar Allan Poe. Os contos clássicos combinam com comentários críticos modernos nessa minissérie que acerta a cada passo, a cada grito e choro.”

Para Keith Phipps, do site da revista TV Guide, “a viciante série da Netflix é uma narrativa de terror que explora o terror de uma dinastia na indústria farmacêutica”. Ele listou coisas boas que lhe chamou a atenção, como o elenco talentoso tendo material para entregar atuações agradáveis e a comédia incorporada por Flanagan, inserção que não comprometeu o terror.

Crítico veterano da The Hollywood Reporter, Daniel Fienberg esclareceu que a minissérie vai deixar todo fã de terror satisfeito, o que é essencial. Ele bateu na tecla de que A Queda da Casa de Usher, no final das contas, é uma ótima opção de entretenimento, entregando de bandeja “um banho de sangue para punir uma dinastia da indústria farmacêutica.”

A trama de A Queda da Casa de Usher

A atração foi criada por Mike Flanagan, conhecido na Netflix por séries de terror bem populares, tipo A Maldição da Residência Hill (2018) e Missa da Meia-Noite (2021).

Baseada na obra homônima de Edgar Allan Poe (1809-1849), além de outros contos, A Queda da Casa de Usher segue os implacáveis irmãos Roderick (Bruce Greenwood) e Madeline Usher (Mary McDonnell), que transformaram a Farmacêutica Fortunato em um império de riqueza, privilégios e poder. Tudo na base da corrupção.

Mas os segredos do passado vêm à tona quando os herdeiros da dinastia Usher começam a morrer nas mãos de uma mulher misteriosa de sua juventude.

O conto A Queda da Casa de Usher foi publicado pela primeira vez em 1839, assinado pelo renomado autor americano famoso pelo estilo macabro. A narrativa trata de psicologia moderna (mesmo Poe atrás da linha do tempo da fundação dessa ala de estudo), questões sensoriais, transes, medo, culpa e eventos sobrenaturais. O cenário clássico da casa mal-assombrada é elemento central.

O elenco da nova minissérie de Flanagan conta com nomes que passaram por seus trabalhos anteriores, como Carla Gugino, Kate Siegel e Zach Gilford.


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