BARRIGA DE ALUGUEL

Conheça Um Corpo que Gera, premiada série israelense lançada pela Netflix

Trama foi líder de audiência e gerou debates em todo o Israel
DIVULGAÇÃO/KESHET
Pôster da série Um Corpo que Gera
Pôster da série Um Corpo que Gera

Já está disponível na Netflix o drama Um Corpo que Gera (A Body That Works), série multipremiada e líder de audiência em Israel, celeiro de muitas atrações de qualidade, como Euphoria e Sessão de Terapia, por exemplo. Antenada, a gigante do streaming foi rápida no gatilho e comprou os direitos de distribuição do programa, hit no mercado televisivo israelense e que agora pode ser visto em quase cem países.

Premiada em festivais, como o francês Series Mania, Um Corpo que Gera tem como tópico central o tema da barriga de aluguel. A narrativa segue um casal que não consegue ter filhos. Depois de passar por mais um aborto espontâneo, Ellie (Rotem Sela) e Ido (Yehuda Levi) tomam uma decisão que mudará suas vidas: é hora de considerar a técnica da barriga de aluguel.

Exibida no ano passado em Israel, a série cresceu de audiência episódio após episódio, estimulando debates em toda a nação sobre fertilidade, família e autonomia dos corpos femininos.

Em entrevista ao site da Variety, Shira Hadad, uma das criadoras da série, contextualizou a importância de tratar desse assunto em uma atração televisiva. “Em Israel, a técnica da barriga de aluguel é legal desde 1997”, contou. “No entanto, tudo é monitorado pelo Estado. Você não pode entrar no programa de barriga de aluguel só porque não quer ter estrias. Você tem que provar que existe um problema médico que a impede de engravidar.”

Shira revelou que a realização de Um Corpo que Gera teve um quê de motivação pessoal: “Meu filho nasceu de barriga de aluguel, há quase 10 anos. Eu também passei por isso, embora, felizmente para mim, foi um processo menos dramático do que a série retrata.”

O drama explora bem todos os pormenores dessa dinâmica, contando com a escolha da mulher que vai gerar o filho do casal. Uma característica da série é não fugir de situações desconfortáveis e ruins, como expor a realidade do que significa estar grávida e sofrer aborto.

Atualmente, está sendo desenvolvida uma versão em inglês de Um Corpo que Gera, no Reino Unido.

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