DRAMA JURÍDICO

Confirmada 2ª temporada de As Aventuras de Lidia Poët, na Netflix

Ambientada no final do século 19, série conta a história real da primeira advogada italiana
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Matilda De Angelis no drama jurídico As Leis de Lidia Poët
Matilda De Angelis no drama jurídico As Leis de Lidia Poët

Originalmente rotulado de minissérie (leva única de episódios), o drama policial e jurídico As Aventuras de Lidia Poët ganhou uma nova temporada. Essa continuação era até esperada devido ao sucesso que a série italiana atingiu na Netflix. E as gravações dos capítulos inéditos estão em andamento neste instante, na cidade de Turim.

A segunda temporada de As Aventuras de Lidia Poët foi confirmada pelo executivo Matteo Rovere, em entrevista ao site Deadline. Ele é um dos chefes da produtora romana Groenlandia, responsável pela série. Segundo o diretor, As Aventuras de Lidia Poët é a série italiana mais vista na Netflix neste ano

Lançado em fevereiro, o drama jurídico ficou três semanas no ranking global top 10 da Netflix entre as atrações de língua não inglesa, chegando a ocupar a terceira posição. No total, foram 59,61 milhões de horas assistidas em todo o mundo neste período, alcançado o top 10 em 55 países.

Com reconstituição de época impecável e apresentando uma história que todo mundo precisa conhecer, As Leis de Lidia Poët é imperdível. A narrativa é baseada em fatos e narra a jornada de Lidia Poët (Matilda De Angelis), a primeira advogada da Itália.

Ela luta por direitos iguais entre mulheres e homens, isso no final do século 19, quando as batalhas contra o machismo e patriarcado eram muito mais árduas em comparação à contemporaneidade.

A minissérie tem início em 1883. Naquele momento, Lidia Poët era uma advogada formada e aprovada na Ordem dos Advogados do país da bota. Ela estudou na Faculdade de Direito da Universidade de Turim, pegando o diploma em junho de 1881. Nos dois anos seguintes, ela trabalhou como assistente em tribunais e auxiliou um escritório tratando de assuntos forenses.

Quando foi admitida pela Ordem, em agosto de 1883, a advogada recebeu aprovação de 45 (de 50) votantes. Ou seja, aceita por ampla maioria. Contudo, quando passou a trabalhar de fato como advogada, transitando em espaços completamente dominados por homens, ela foi mal vista, sofreu todo tipo de preconceito, ouviu comentários misóginos… até culminar na posição direta do Advogado-Geral da Itália, então uma monarquia, contra Lidia Poët.

Conforme a produção mostra, ela foi rejeitada pelo fato de ser mulher. Questões fora do escopo, como vestimenta e comportamento feminino, fizeram parte da argumentação que retirou o direito dela de exercer a advocacia, martelo batido em novembro de 1883, três meses após a jovem ganhar a carteirinha da Ordem.


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