Uma nova geração vai conhecer a clássica série Sex and the City (1998-2004) assim que ela entrar no catálogo da Netflix (previsão para maio). Enquanto muita gente vai ganhar dinheiro com esse negócio entre a HBO e a gigante do streaming, a autora de todo o universo da comédia fica de fora. A jornalista Candace Bushnell diz que por mais que seja a criadora da história, não irá embolsar um centavo.
Ela falou sobre isso em entrevista ao jornal londrino The Times, na edição dominical desta semana. “[O acordo] não me afeta financeiramente”, contou Candace. “Todos esses homens que estão no comando das coisas continuam movimentando as cartas para ganhar dinheiro, porque toda vez que movimentam as cartas, alguém está roubando.”
A série Sex and the City tem como base a coluna homônima que a jornalista assinava no jornal semanal The New York Observer, entre 1994 e 1996. Os textos eram inspirados no estilo de vida dela e de seus amigos que moravam na cidade de Nova York, durante a década de 1990.
Esses textos formam o alicerce da comédia premiada, gerando seis temporadas de uma série, dois filmes, uma atração prelúdio e um revival. O resultado disso? Uma franquia que vale milhões de dólares. Para iniciar esse mundo bem particular, a HBO pagou 100 mil dólares para Candace pelo direito de adaptação, cerca de 30 anos atrás.
Enquanto isso, ela roda o mundo e junta uns trocados contando suas experiências de vida na alta sociedade americana em um espetáculo teatral cheio de piadas, curiosidades e memórias, chamado de True Tales of Success e Sex and the City (Verdadeiros Histórias de Sucesso e Sex and the City, em tradução livre).
Sex and the City na Netflix é a expansão da parceria recente da plataforma do tudum com a rival Warner Bros. Discovery, dona da HBO. Com seis temporadas e 94 episódios, a comédia acompanha as aventuras de quatro amigas aproveitando o melhor do amor e da vida em Nova York. O elenco principal conta com Kristin Davis, Sarah Jessica Parker, Cynthia Nixon e Kim Cattrall.
A série foi indicada a 54 Emmys e venceu sete: melhor comédia (2001), escalação de elenco (2002 e 2003), figurino (2002), direção (2002), atriz coadjuvante (Cynthia Nixon, 2004) e atriz protagonista (Sarah Jessica Parker, 2004).
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