REPRODUÇÃO/SAG
Atores do sindicato da categoria (SGA) apoiam roteiristas em piquete
O sindicato dos atores (SAG) evitou que nova greve fosse decretada em Hollywood neste sábado (1º); roteiristas estão de braços cruzados há dois meses. Como previsto, foi feito um acordo com a AMPTP, entidade representante dos nove maiores estúdios da indústria de entretenimento americana, para estender as negociações até 12 de julho, o que é um bom sinal.
“O contrato atual que estava para expirar às 11h59 de 30 de junho agora foi estendido até às 11h59 de 12 de julho”, disseram o SAG e a AMPTP em comunicado conjunto. “Ambas as partes vão continuar as negociações para evitar um blecaute. Nenhuma das organizações vai dar detalhes sobre as negociações durante esse período de extensão.”
Um aperto de mãos pode ocorrer a qualquer momento. Porém, os Estados Unidos entram agora na época de seu feriado mais importante, o 4 de Julho, Dia da Independência. Os negociadores devem tratar um pouco do assunto neste final de semana, mas a normalidade na interação deve ocorrer apenas depois do feriado. Basicamente, haverá sete dias para acertar os detalhes do novo contrato.
O combinado de ninguém do SAG ou da AMPTP falar com a imprensa vem após Fran Drescher, presidente do sindicato dos atores, dar entrevistas e publicar vídeo comentando sobre o bom andamento das conversas.
Na semana passada, ao lado de Duncan Crabtree-Ireland, negociador do sindicato, ela informou aos filiados que tudo estava bem encaminhado, ressaltando a possibilidade concreta de achar o meio-termo entre ambas as partes.
“Eu quero deixar vocês seguros de que estamos tendo negociações extremamente produtivas”, disse Fran, falando diretamente para os atores. “Estamos focados em conseguir todas as demandas que vocês nos disseram serem as mais importantes. Estamos fortes e vamos acertar um novo acordo.”
A extensão vem mesmo após 98% dos integrantes do sindicato autorizarem a greve, caso um acordo não fosse feito até 30 de junho. Isso sem contar a carta pública assinada por mais de 1.700 atores, incluindo nomes graúdos de Hollywood, dizendo que “preferem entrar em greve” e “se juntar aos roteiristas em piquetes” do que ceder pontos em algumas demandas importantes durante as negociações.
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