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Após pressão, Netflix remove tag LGBTQ de Dahmer e incita polêmica

Drama baseado em fatos reais retrata a jornada de vida de um serial killer gay
REPRODUÇÃO/NETFLIX
O ator Evan Peters na minissérie Dahmer
O ator Evan Peters na minissérie Dahmer

A Netflix acatou inúmeros pedidos de pessoas da comunidade LGBTQIA+ para que a tag LGBTQ fosse retirada da minissérie Dahmer: Um Canibal Americano. Como defesa, foram usados argumentos afirmando que a atração não é representativa, pois explorou um serial killer que, na maioria das vezes, tinha como alvo homens gays. O padrão de buscas de séries LGBTQ trazem produções com personagens da comunidade em histórias positivas ou não tão traumáticas.

Tecnicamente, Dahmer toca em vários assuntos LGBTQIA+ pelo fato de o protagonista Jeffrey Dahmer, vivido por Evan Peters, ser homossexual. E trata-se de um registro histórico, triste mas real, de um assassino que devastou a comunidade na cidade de Milwaukee (EUA), entre 1978 e 1991.

Ter Dahmer sob a tag LGBTQ pode ser prejudicial a quem passou por alguma experiência ruim, porque a série tem vários gatilhos de teor psicológico, além da óbvia violência brutal. Embora isso seja verdade, realmente destoa do objetivo da pesquisa feita por uma pessoa por esse termo.

Até pela questão de as recomendações serem majoritariamente positivas. Quem escreve “séries LGBTQ” na busca da Netflix vai encontrar sugestões como Heatstopper, Feel Good, Young Royals, Sex Education, Elite, etc.

Agora, Dahmer está com as tags “séries policiais”, “séries dramáticas sobre questões sociais”, “séries dramáticas”; além de indicar que há “cenas e momentos: sinistros, sombrios.”

Desde a estreia, na quarta-feira da semana passada (21), Dahmer é a série líder de audiência da Netflix.

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