PREMIAÇÃO

Better Call Saul encara zica inacreditável no Emmy: 42 indicações, zero vitórias

Drama filhote de Breaking Bad tem uma chance real de espantar a má sorte
DIVULGAÇÃO/AMC
O ator Bob Odenkirk na 6ª temporada de Better Call Saul
O ator Bob Odenkirk na 6ª temporada de Better Call Saul

É inquestionável o quanto Better Call Saul é uma série excelente. Dependendo da conversa, vai ter quem diga que é melhor do que a trama mãe, Breaking Bad (menos, menos…). Inegavelmente, a trama estrelada por Bob Odenkirk está na mais alta prateleira da TV. Por isso, é inacreditável constatar que ela nunca ganhou uma estatueta sequer do Emmy. E não faltaram indicações pelas seis temporadas, 42 até o momento.

No Creative Arts deste ano, premiação técnica do Emmy realizada no último final de semana, Better Call Saul sofreu duas derrotas, nas categorias mixagem e edição de som (comédias ou dramas). Na cerimônia principal, na próxima segunda (12), são quatro indicações para espantar a zica. Só uma tem chances reais de conquistar a tão almejada estatueta.

Better Call Saul concorre em melhor drama, roteiro e ator (Bob Odenkirk). Dessas três, a possibilidade maior de zebra é na briga de melhor roteiro. A chance de fato do drama filhote de Breaking Bad está com Rhea Seehorn, na disputa de melhor atriz coadjuvante.

Também é inacreditável que essa seja apenas a primeira vez que Rhea concorre ao Emmy por Better Call Saul. Sem dúvida, ao menos uma indicação ela merecia por temporadas anteriores. Integrantes da Academia de Televisão americana, organizadora do Emmy, sempre foram alvos de críticas por esnobar a atriz.

Rhea Seehorn na 6ª temporada de Better Call Saul
Rhea Seehorn na 6ª temporada de Better Call Saul

Dessa vez, além de estrear no Oscar da TV, a atriz está na corrida de igual para igual com as colegas concorrentes. Como praxe, a categoria de atriz coadjuvante de drama no Emmy sempre é muito acirrada, devido ao nível das indicadas (são oito, no total).

Às vésperas da premiação, há um equilíbrio na ponta. Nas bolsas de apostas, a líder é Julia Garner por ser a opção mais segura (já que o dinheiro está em jogo). Ela venceu a categoria de melhor atriz coadjuvante de drama duas vezes (2019 e 2020), ambas pelo mesmo papel em Ozark, que a colocou no Emmy deste ano.

Logo em seguida aparece Rhea Seehorn, sendo assim a escolha adequada para quem quiser fugir da aposta certa. Nas avaliações de especialistas em premiações e séries, há um empate entre as duas. 

A situação vista entre elas é típica de uma categoria equilibrada, mas que há um leve favoritismo para alguém. Julia Garner é aquela que deve ganhar o Emmy. E Rhea Seehorn é aquela que merece ganhar.

Uma estatueta dessa é para se comemorar bastante. A concorrência é pesada, só tem nomes de respeito que fizeram atuações dignas do Oscar da TV na temporada 2021-2022. Estão na disputa, além de Julia e Rhea:

Patricia Arquette (Ruptura)
Jung Ho-yeon (Round 6) – vencedora do SAG Awards
Christina Ricci (Yellowjackets)
J. Smith-Cameron (Succession)
Sarah Snook (Succession) – vencedora do Globo de Ouro
Sydney Sweeney (Euphoria)

Os vencedores das principais categorias do Emmy serão conhecidos na próxima segunda-feira (12). O canal TNT irá exibir ao vivo a cerimônia, a partir das 21h.

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