MERCADO

YouTube ameaça Netflix com mudança de hábito: passatempo ao invés de matar tempo

Esse duelo acontece por causa das TVs conectadas
REPRODUÇÃO
YouTube vs. Netflix; nova batalha da guerra dos streamings
YouTube vs. Netflix; nova batalha da guerra dos streamings

Com cada vez mais pessoas assistindo aos conteúdos disponíveis no YouTube em TVs conectadas à internet, a plataforma do Google passa a ser uma ameaça real e direta ao domínio da Netflix na guerra dos streamings.

Em abril, nos Estados Unidos, o YouTube teve o dobro de audiência na TV do que a Netflix. No geral, a rede social alcançou o posto de líder entre distribuidoras de conteúdo televisivo, passando a Disney. E no primeiro trimestre deste ano, mais pessoas nos EUA assistiram ao YouTube na TV do que em celulares ou tablets, primeira vez que isso aconteceu.

Tudo por causa de uma mudança de hábito crucial. As pessoas estão usando o YouTube como passatempo, não somente como algo para matar o tempo entre uma tarefa e outra dentro de casa. Ou seja, durante uma hora de tempo livre, por exemplo, as pessoas estão se sentando no sofá da sala e acessando o app do YouTube na TV à procura de algum conteúdo atraente.

Acionistas da Netflix aumentam a cobrança sobre o que a gigante do streaming está planejando para contra-atacar, pois esse duelo é vital, tendo como alvo a atenção do telespectador, para não perder fatia de mercado (audiência).

Em março, Ted Sarandos, um dos diretores-executivos da Netflix, fez um comentário sobre o que foi dito anteriormente, que as pessoas usam o YouTube apenas para matar o tempo, vendo vídeos curtos aqui e ali rapidamente. Enquanto, segundo ele, a Netflix é usada como passatempo, com alguém disposto a ficar uma hora, duas horas na frente da TV consumindo algum programa.

Como os números mostram, porém, esse jogo virou e tende a ser o padrão num futuro próximo. Nos EUA, é grande o número de pessoas que assistem podcasts na TV usando o YouTube, o que gera por mês 400 milhões de horas assistidas. 

Sabendo disso, a Netflix já ventilou a possibilidade de entrar nesse mercado, de podcasts com vídeo. É a cartada mais direta da plataforma contra a rede social do Google, encarando ela como uma rival direta, como os acionistas estão pedindo.

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