Chegou o momento tão aguardado pelos fãs de Virgin River. A sexta temporada, que estreia na quinta-feira (19) na Netflix, com todos os dez episódios, vai mostrar o casamento de Mel (Alexandra Breckenridge) e Jack (Martin Henderson). Além disso, outro momento importante é a apresentação de uma história do passado que pode virar um spin-off.
Sobre a relação de Mel e Jack, o showrunner do drama romântico, Patrick Sean Smith, revelou que ruídos tão comuns em um casamento vão atravessar o caminho dos pombinhos. Mas ele assegurou que os espectadores não precisam se preocupar sobre um possível rompimento da união matrimonial.
“Não consigo imaginar um cenário no qual Mel e Jack se separem”, disse Smith, em entrevista à própria Netflix. “Porém, isso nos força a ir mais fundo nesse relacionamento. Tipo: quais problemas o casal pode ter de lidar? Isso considerando que a relação é totalmente fincada no romance. É uma aposta no vínculo emocional ao invés de escorar na fórmula vão-ficar-juntos-ou-não.”
A narrativa da sexta temporada dá os primeiros passos alguns meses depois do especial natalino que marcou o fim da quinta leva, lançado em novembro do ano passado. Esta é a sinopse:
“Tendo como pano de fundo o casamento primaveril de Mel e Jack, a sexta temporada promete novas reviravoltas, triângulos amorosos, aquela deliciosa tensão matrimonial e a descoberta de segredos do passado do pai de Mel, que transportará o público para a magia de Virgin River na década de 1970.”
“Vamos mergulhar com tudo na primavera”, contou Smith. Ele também adiantou que “Mel e Jack vão avançar em sua jornada à paternidade, ao mesmo tempo em que irão transformar a fazenda de Lilly [Lynda Boyd] na casa dos seus sonhos”. Os fãs de Virgin River lembram que, no término da temporada anterior, o casal comprou a propriedade rural.
Spin-off no forno
Um adendo à trama é a introdução da história dos pais de Mel, em flashbacks (cenas do passado). A atriz Jessica Rothe (Utopia) foi escalada como Sarah Jensen, mãe da protagonista. E Everett Reed, pai biológico da enfermeira/parteira, ficou com Callum Kerr (Monarch).
É a Netflix plantando a semente de um possível spin-off, expandindo assim o universo Virgin River. A origem do casal Sarah e Everett é a opção mais concreta. Dependendo da avaliação dos fãs, uma série filhote dedicada a eles deve ser encomendada.
O público vai se deparar com a Virgin River de 1972. Sarah era uma mulher espirituosa e rebelde, ativista que não queria se conformar com o papel convencional dado à mulher durante aquela época.
Aventureira, Sarah acaba caindo no encanto de Everett, um músico/compositor bonitão que parece ser sua alma gêmea. Um dia ele perseguirá seus sonhos de brilhar em cima de um palco, mas por enquanto, o galã curte a vida rodando por aí com sua kombi. Ele conhece Sarah ao oferecê-la uma carona.
No final da quinta temporada, o público conheceu o pai biológico de Mel mais velho, vivido por John Allen Nelson; a mãe morreu anos atrás.
Mais sobre a 6ª temporada de Virgin River
As histórias paralelas de Virgin River seguem quentíssimas na nova temporada, mergulho em todo tipo de romance, de todas as idades:
Hope (Annette O’Toole) e Doc (Tim Matheson) reacendem a própria chama do amor depois de alguns anos separados;
Preacher (Colin Lawrence) e Kaia (Kandyse McClure) unem forças durante um grande desastre que afeta a comunidade;
Lizzie (Sarah Dugdale) e Denny (Kai Bradbury) estão esperando o primeiro filho juntos.
“Falando de Hope e Doc, especificamente… Contar histórias de amor entre duas pessoas nessa idade [idosas] é algo que a televisão nunca faz”, ressaltou o showrunner. “Ou, se fazem, é para algum alívio cômico ou algo assim. Então, quanto mais conseguimos desenvolver esses personagens e nos aprofundar neles, mais especial se torna. Nada parecido com isso é feito na TV atualmente.”
Em paralelo, Brady (Benjamin Hollingsworth) assume a função de voluntário no corpo de bombeiros da cidade.
Como a sétima leva de Virgin River terá dez episódios, a trama romântica vai bater a sensação da Espanha nessa métrica (74 capítulos contra 64).
Até então, as únicas séries de língua inglesa com sete temporadas na Netflix eram comédias: Grace and Frankie e Orange Is the New Black (rotulada de comédia no batismo, mas depois ganhou a tag de comédia dramática). Entre os dramas, com seis temporadas, surgem House of Cards e The Crown.
O drama romântico é a atração dos sonhos dos executivos da Netflix, pois tem um orçamento baixíssimo e rende um ibope nas alturas. As gravações são simples, sem contar com dublês ou efeitos especiais, por exemplo, com a maioria das cenas em estúdio. O resultado disso são 25 aparições no top 10 Global da plataforma do tudum pelas cinco primeiras temporadas. •
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br
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