NÃO AGRADOU

Tachada de woke, The Acolyte é cancelada após uma única temporada

Série que custou quase 1 bilhão de reais registrou baixa audiência
DIVULGAÇÃO/DISNEY
Amandla Stenberg em The Acolyte
Amandla Stenberg em The Acolyte

Um dos vários spin-offs de Star Wars no Disney+, The Acolyte foi cancelado após uma única temporada. Lançada em junho, a série teve uma boa audiência no início, prova de que o público, seja fã de longa data da franquia sci-fi ou não, se interessou pela trama. Mas o ibope caiu episódio após episódio, demonstração clara de que a produção não agradou. Assim, foi para o lixo um investimento de US$ 180 milhões (R$ 979 milhões).

Parte da crítica negativa rotulou The Acolyte como “woke”, por supostamente forçar a barra na inserção de uma militância da causa LGBTQIA+ dentro do universo Star Wars. A criadora da série, Leslye Headland, primeira pessoa (abertamente) queer a desenvolver um projeto da franquia Star Wars, sofreu vários ataques online, assim como a protagonista, Amandla Stenberg.

Esse clima resultou na queda brusca de audiência, tornando a encomenda de uma segunda temporada inviável. Streamings como o Disney+ só continuam com uma série desse porte, que custa mais de 100 milhões de dólares, se o ibope estiver nas alturas, o que justificaria a renovação. 

O plano original era seguir com The Acolyte. Leslye chegou a apresentar à Disney ideias para uma possível segunda temporada, torcendo por um sinal verde.

Composta de oito episódios, o drama aborda uma investigação sobre uma chocante onda de crimes, e coloca um respeitado Mestre Jedi (Lee Jung-jae) ao lado de uma perigosa guerreira de seu passado (interpretada por Amandla). À medida que mais pistas surgem, eles viajam por um caminho sombrio onde forças sinistras revelam que nem tudo é o que parece.

A série se passa durante os dias finais da Era da Alta República. No universo de Star Wars, acolyte pode se referir a indivíduos com habilidades da Força que aprendem com um Lorde Sith mais experiente.

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