
A série Supergirl vai sair da Netflix amanhã (9) e já tem um novo lar para chamar de seu. O drama da DC sobre a prima do Superman entrará no streaming Max em 19 de março, com todas as suas seis temporadas. É mais uma atração do chamado Arrowverse que faz essa troca de plataformas, seguindo os passos de Arrow.
Supergirl estreou em outubro de 2015 e terminou em novembro de 2021. Nos Estados Unidos, fez parte da programação da rede americana CW e teve os episódios inéditos exibidos em primeira mão pela Warner Channel no Brasil. O protagonismo é de Melissa Benoist na pele da jornalista Kara Danvers, identidade civil da Supergirl, a protetora de National City.
Entre todas as mais recentes séries de heróis, seja da DC ou da Marvel, Supergirl apresentou a narrativa mais politicamente militante, demonstrando ser cirúrgica ao tratar de temas de relevância social.
Por ter ido ao ar durante o primeiro mandato inteiro de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos (2017-2021), o drama acabou ganhando o rótulo de “anti-Trump”.
A produção foi bastante eficaz ao usar analogias para mostrar-se contrária às ações tomadas pelo ex-apresentador de TV na Casa Branca. Isso sem perder a acidez nos comentários, camuflando tudo no desenrolar do enredo, sempre com histórias bem amarradas. Não houve lacração nem mimimi.
Supergirl também ficou marcada por abrir as portas para a diversidade, equidade e inclusão, três termos que arrepiam os cabelos de Trump até hoje. •

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br