
Uma das séries mais explícitas, sangrentas e lascivas deste século entrou na Netflix nesta terça-feira (7). Já estão disponíveis as quatro temporadas de Spartacus, produção do canal americano Starz, lançada em 2010, marcada pelas cenas de violência extrema e pelo conteúdo de nudez e sexo dignos de sites eróticos e pornográficos.
A série foi inspirada na figura histórica de Espártaco (Andy Whitfield), um gladiador da Trácia que, entre 73 e 71 a.C., liderou uma grande revolta de escravos contra a República Romana, iniciada a partir de Cápua, na região da península Itálica.
Na época do lançamento, Spartacus recebeu avaliação mediana da imprensa especializada. No site Metacritic, que compila reviews de veículos de língua inglesa, o drama de época ganhou a nota 51 (de 100).
A crítica mais comum foi sobre a fragilidade da história, sendo o sexo e a violência utilizados como artifícios justamente para esconder a narrativa capenga e pouco inspirada.
Existe, na essência, algo por trás disso tudo. Mas cabe ao espectador ter boa vontade para notar a moral da história. Entre combates explícitos, intrigas de bastidores e conflitos de ambição, Spartacus investiga o preço da liberdade e as tensões sociais de uma sociedade governada por privilégios.
Spartacus tem um total de 39 episódios, espalhados em quatro temporadas. Cada leva tem um subtítulo:
- Blood and Sand (1ª temporada)
- Gods of the Arena (2ª temporada, prelúdio da 1ª)
- Vengeance (3ª temporada)
- War of the Damned (4ª temporada)
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João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br