
A série britânica Rivais, disponível no Disney+, ganhou a categoria de melhor drama no Emmy Internacional de 2025, cuja cerimônia foi realizada na noite da última segunda-feira (24), em Nova York. A atração picante, com a segunda temporada garantida, foi muito bem avaliada pela mídia especializada, recebendo a nota 84 (de 100) no site Metacritic, que compila reviews de veículos de língua inglesa.
Rivais derrotou séries de alto nível, como:
- Mulheres de Azul (Apple TV; México), que retrata a trajetória pioneira de policiais femininas na Cidade do México dos anos 1970;
- Bad Boy (Netflix; Israel), sobre uma história semiautobiográfica de um adolescente que enfrenta o sistema de detenção juvenil;
- Koek (inédita no Brasil; África do Sul), que é uma sátira suburbana e policial.
Baseada no livro homônimo de Jilly Cooper, publicado pela primeira vez em 1988, a série Rivais chama a atenção por muitas características. Sem dúvida, o fator que mais se sobressai é o festival de nudez e sexo para todos os gostos, algo impossível de se imaginar anos atrás, quando a Disney fazia de tudo para não ter na mesma plataforma o Mickey Mouse entre produções adultas +18.
Fato é que Rivais é mais do que um bacanal. A trama se passa em meados dos anos 1980. O lorde Tony Baddingham (David Tennant) comanda a Corinium, uma emissora independente que encara um momento de prova, pois precisa renovar a concessão. Ele quer um programa para estourar a boca do balão e impressionar os burocratas responsáveis por aprovar ou não a renovação da franquia.
Ele traz dos Estados Unidos a produtora Cameron Cook (Nafessa Williams) e tira da rival BBC o ousado jornalista Declan O’Hara (Aidan Turner) para montarem um programa de entrevistas. Juntos, os dois precisam deixar as diferenças de lado, equilibrar qualidade jornalística com a busca pelo ibope, para colocar a Corinium no topo.
Já na categoria de melhor comédia, a grande vencedora do Emmy Internacional de 2025 foi Ludwig (indisponível no Brasil), do Reino Unido. Estavam na disputa Chicken Nugget (Netflix; Coreia do Sul), Iris (inédita; França) e Y llegaron de Noche (inédita, México).
Enquanto isso, a estatueta de melhor programa infantil live-action ficou com Fallen – Luz e Sombra, série do Globoplay. A série do Reino Unido é uma coprodução internacional do streaming da Globo com a Night Train Media, Silver Reel, Hero Squared e Umedia. Foram indicadas nesta categoria as atrações Luz (Netflix; Brasil), Prefects (Quênia) e Shut UP (Noruega). •

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br



