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Ray Donovan sai do vácuo e volta a ficar disponível em streaming

Aclamado drama criminal neo-noir já rodou em todo tipo de plataforma no Brasil
DIVULGAÇÃO/SHOWTIME
Liev Schreiber em cena de Ray Donovan
Liev Schreiber em cena de Ray Donovan

Após muito tempo no vácuo, Ray Donovan (2013-2020) volta a ficar disponível em um streaming no Brasil. O aclamado drama criminal neo-noir entra completo, com todas as suas sete temporadas, em 1º de fevereiro (sábado), no Universal+. É mais uma plataforma pela qual a série passa, depois de fazer parte do catálogo do Paramount+, Netflix e Globoplay.

Liev Schreiber interpreta o implacável Ray Donovan; foi indicado ao Emmy três vezes por esse papel. O protagonista, contratado por uma influente firma de advogados, tem a missão de livrar pessoas famosas de enrascadas bravas, situações na maioria das vezes à margem da lei.

Sua vida profissional se desmorona quando seu pai, Mickey (Jon Voight), reaparece após anos de prisão, obrigando-o a enfrentar seu turbulento passado e reconsiderar seu objetivo.

O apelo de Ray Donovan: Homem com H maiúsculo

Criada por uma mulher, Ann Biderman, a série Ray Donovan explorou dramas familiares de um clã envolvido com o crime, tendo o apelo de Hollywood e celebridades como motor. De tabela, a trama chamou a atenção do público feminino obcecado por Liev Schreiber, propositadamente feito para ser o típico macho alfa bruto. 

O fascínio acerca do personagem Ray Donovan é curioso. Ele acabou atraindo homens e mulheres por motivos diferentes, apesar de toda a sua complexidade, elevando à máxima o valor de um anti-herói. Seu trabalho arriscado era equilibrado com uma vida conturbada no lar, culminando em traições dentro do casamento.

Mesmo assim, mulheres se sentiam hipnotizadas por Ray. As falhas em seu caráter eram esquecidas. O que estava em jogo era a pura fantasia de ser tomada e envolvida por uma figura Máscula, com M maiúsculo, em uma era na qual a metrossexualidade e a figura do homem sensível e delicado entraram em campo.

Invariavelmente, o personagem desenhado por Ann Briedman era projeção de homens ideais morfados em um só. Não lhe interessavam rapazes magros, metrossexuais, mãos lisas hidratadas com creme… O que movia seu interesse era o oposto disso.

Além desse aspecto físico e mais superficial, Ann também conseguiu inserir em Ray Donovan coisas da psique masculina, pelo ponto de vista da mulher, seja em momentos de intimidade ou na relação com outros homens. O mergulho nesse mundo deixou o público feminino fascinado pelo personagem.

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