HISTÓRIA DISTORCIDA

Quem matou Meredith Kercher? O desfecho do caso Amanda Knox

Minissérie que resgata caso midiático está disponível no Disney+
DIVULGAÇÃO/HULU
Grace Van Patten em A História Distorcida de Amanda Knox
Grace Van Patten em A História Distorcida de Amanda Knox

A minissérie A História Distorcida de Amanda Knox, disponível no Disney+, encena o famigerado caso midiático de uma jovem americana condenada injustamente pelo trágico assassinato de sua colega de quarto, mostrando também a sua jornada para provar inocência. Se Amanda Knox não matou a amiga Meredith Kercher, quem cometeu o crime?

Em 2007, Amanda Knox, interpretada por Grace Van Patten no drama true crime, foi presa depois que Meredith Kercher foi encontrada morta na casa onde Amanda e a vítima moravam, na Itália.

Interrogada sem a presença de advogados, a jovem acusou falsamente Patrick Lumumba, dono de um bar em que trabalhava. Ele chegou a passar duas semanas preso, até ser inocentado.

Ainda assim, Amanda foi formalmente acusada, em 6 de novembro de 2007. Na mesma época, outro suspeito entrou em cena: Rudy Guede, cujo DNA foi identificado na cena do crime. 

Apesar disso, a promotoria italiana manteve a jovem no centro do processo. Após idas e vindas em tribunais, condenada a 26 anos de prisão, Amanda só foi inocentada de uma vez por todas em 2015.

Quem matou Meredith Kercher
Ainda em 2007, Rudy Guede foi detido sob suspeita de participação no crime. No ano seguinte, optou por um julgamento abreviado, procedimento que excluía a presença da imprensa no tribunal.

Durante o processo, Guede afirmou estar com Meredith na noite do homicídio, mas que outra pessoa a teria matado enquanto ele se encontrava no banheiro. 

Inicialmente, negou que Amanda Knox estivesse na casa, porém, mais tarde, mudou sua versão, dizendo que ela presenciou o crime. As investigações, no entanto, não encontraram provas que sustentassem nenhuma de suas declarações.

Em outubro de 2008, Rudy Guede foi condenado pelo homicídio e pelo abuso sexual de Meredith. A pena de 30 anos de prisão foi posteriormente reduzida para 16. 

Em 2021, a Justiça italiana autorizou que ele cumprisse o restante da sentença em regime de serviços comunitários, medida que resultou em sua libertação.

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