HISTÓRIA DA TV

10 anos de Powers: o dia em que a PlayStation inventou de fazer série

Produzida pela Sony, atração teve como base uma HQ da Image/Marvel
DIVULGAÇÃO/PLAYSTATION
Sharlto Copley com Susan Heyward em Powers
Sharlto Copley com Susan Heyward em Powers

Em meados da década passada, o mercado de séries estava tão saturado que até a PlayStation, fabricante de um dos consoles de videogame mais vendidos do mundo, entrou na brincadeira, se juntando a vitrines estranhas a esse universo como MTV, Bravo e Facebook. Assim, há dez anos, surgiu Powers, drama policial recheado de heróis.

Em 10 de março de 2015, entrou na PlayStation Network a série Powers, produção com selo da Sony e baseada em quadrinho homônimo da Image/Marvel. Foi a primeira investida da companhia de games em Hollywood. A atração durou duas temporadas, sendo cancelada em 2016.

A dinâmica de Powers é simples de entender. Na história, algumas pessoas possuem habilidades sobre-humanas, conhecidas como powers. Se por um lado havia quem usasse esse dom para o bem, outros seres praticavam maldades, tornando-se criminosos e vivendo à margem da sociedade.

No centro de tudo está Christian Walker (Sharlto Copley), um ex-super-herói conhecido como Diamond que perdeu seus poderes em um confronto contra Wolfe (Eddie Izzard), um dos vilões mais perigosos de toda a Terra. 

Agora, Walker trabalha como detetive na divisão especial da polícia de Los Angeles, chamada Powers Division, encarregada de investigar crimes relacionados a superpoderosos.

Walker tem ao seu lado Deena Pilgrim (Susan Heyward, a Mana Sábia de The Boys), uma detetive durona e cética, mas extremamente competente. Seu pai é um policial aposentado admirado por todos.

Juntos, Walker e Deena enfrentam casos que envolvem heróis corruptos, vilões perigosos e o ambiente caótico dos powers, enquanto Walker luta contra o peso de sua antiga identidade e o desejo de recuperar suas habilidades.

Apesar de ter uma base de fãs fiel, Powers enfrentou desafios em sua execução, especialmente na adaptação do material original para o formato televisivo. Ainda assim, a série trouxe uma abordagem interessante ao gênero de super-heróis, explorando temas como corrupção, identidade e responsabilidade.

A mídia especializada reprovou Powers. Nos sites que compilam reviews de veículos de língua inglesa, o drama da PlayStation ganhou notas baixas: 51 (de 100) no Metacritic e índice 48% no Rotten Tomatoes.

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