DIVULGAÇÃO/NBC
Jaimie Alexander e
Sullivan Stapleton em pôster de Ponto Cego
Drama policial sensação no Brasil, Ponto Cego vai ser removido da Netflix. A gigante do streaming já dá o aviso na página da série: “Último dia para assistir a este título: 30 de julho”. Ponto Cego fez parte das atrações da década passada que, mesmo com episódios inéditos exibidos em primeira mão na TV paga, só fazia sucesso mesmo quando entrava na Netflix.
A plataforma do tudum, inclusive, foi a responsável por a série durar tanto (cinco temporadas). Isso porque Ponto Cego sempre flertou com o cancelamento ano após ano. O acordo pela encomenda de novos episódios só era acertado por causa do dinheiro vindo da Netflix, que pagava um bom dinheiro para ter o direito de distribuição internacional via streaming.
No Brasil, a série era atração do canal pago Warner Channel e foi exibida pela Globo. E fora da Netflix, a partir de agosto, o drama policial fica sem streaming no território nacional.
Lançada em 2015 e encerrada em 2020, Ponto Cego tem uma premissa no mínimo intrigante. Uma mulher misteriosa é encontrada, nua, dentro de uma bolsa em plena Times Square, um dos lugares mais movimentados de Nova York. Ela não tem ideia de como foi parar ali.
Sob os cuidados do FBI, ela recebe o nome de Jane Doe (Jaimie Alexander), uma ‘Joana Ninguém’. O enigma acerca dessa moça fica mais apetitoso porque ela está coberta por mais de duzentas tatuagens, do pescoço aos pés. E mais: cada uma dessas tatuagens revela pistas e segredos de crimes e investigações travadas pela polícia federal americana.
Ponto Cego se sustentou devido à trama envolvente ligada às tatuagens de Jane. Cada uma delas serviu como uma peça de um quebra-cabeça vasto e complexo.
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br