LITTLE DISASTERS

Pequenos Desastres é boa? Órfãos de Big Little Lies vão gostar da série

Conheça o mais novo suspense britânico do Paramount+
DIVULGAÇÃO/PARAMOUNT+
Pôster da minissérie Pequenos Desastres
Pôster da minissérie Pequenos Desastres

O Paramount+ lança, na quinta-feira (11), a minissérie britânica Pequenos Desastres (Little Disasters), que serve um prato cheio aos órfãos de Big Little Lies que estão há mais de seis anos esperando uma nova temporada. O novo suspense do streaming da montanha tem suas falhas, mas é uma boa pedida para quem gosta de emendar um episódio após o outro (são seis, no total).

Estrelada pela icônica atriz Diane Kruger, Pequenos Desastres aborda, com contundência, as fissuras emocionais da maternidade contemporânea. A base da história é o livro best-seller homônimo de Sarah Vaughan.

A narrativa investiga os dilemas psicológicos de mulheres que tentam conciliar pressões sociais, exaustão e fantasmas internos, terreno fértil para um thriller que se constrói menos na ação e mais no desconforto.

O ponto de partida é um acontecimento traumático: Jess (Diane) surge no pronto-socorro com a filha gravemente ferida e sem conseguir explicar o motivo da lesão. A médica de plantão é Liz Burgess (Jo Joyner), sua amiga de longa data, colocada diante de um impasse ético que pode desmontar uma década de convivência entre o grupo de mulheres que se conheceu ainda na aula de preparação para o parto.

A decisão de acionar os serviços sociais desencadeia uma ruptura que, pouco a pouco, expõe ressentimentos ocultos e lealdades frágeis.

O enredo constrói um mosaico de vivências maternas contrastantes:

  • Jess, a mãe teoricamente impecável;
  • Liz, a profissional dividida entre carreira e filhos;
  • Mel (Emily Taaffe), que improvisa no caos com surpreendente êxito; 
  • Charlotte (Shelley Conn), advogada consumida pela própria ambição.

Todas enfrentam, à sua maneira, as alegrias e pressões de criar crianças em um ambiente saturado de julgamentos; inclusive aqueles vindos das próprias amigas. O impacto da depressão pós-parto, a solidão e a sensação de inadequação atravessam a narrativa com força particular em Jess, cuja instabilidade emocional se traduz em silêncios, gestos tensos e um olhar sempre à beira do colapso.

Apesar de uns tropeços aqui e ali, Pequenos Desastres tem seus méritos. Há um valor na exploração narrativa da rede de amizades corroída dessas mulheres, dos segredos enterrados e do mistério que permeia o acidente. Tudo isso mantém o espectador preso ao desenrolar dos acontecimentos.

Mesmo quando a cadência perde fôlego, o conjunto dramatúrgico da minissérie oferece combustível suficiente para levar a história até o desfecho, dando ao público as respostas que tanto aguarda.

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