REPRODUÇÃO/HULU
Paul Reiser e Rachel Bloom na comédia (cancelada) Reboot
A forma como o público consome séries está mudando por causa da onda de cancelamentos em massa atualmente em vigor em Hollywood. Os telespectadores optam por esperar uma atração ser concluída ao invés de assisti-la do começo e acabar se surpreendendo com um cancelamento abrupto, diz pesquisa realizada nos Estados Unidos pela empresa YouGov.
Pegando os espectadores de streamings, 25% dos entrevistados afirmaram que esperam uma série acabar antes de iniciar a maratona. O motivo disso é tanto pelo medo de um possível cancelamento, que culmina em um final inconclusivo, quanto ter de aguardar meses a fio até que aquele gancho do fim de temporada seja resolvido (isso se tiver uma nova temporada).
Quase metade (48%) disseram que preferem esperar o final definitivo de uma atração para começar a maratonar, vendo assim um episódio atrás do outro.
A faixa etária de 18 a 34 anos (jovens) é a mais propensa a colocar em prática esse tipo de comportamento.
Essa pesquisa ilustra atitudes vistas no cotidiano de quem está inserido no mundo das séries. Cada vez mais tem aumentado o número de pessoas que, ao menos, esperam determinada série ser renovada para a segunda temporada antes de começar a assisti-la, basicamente por causa dos motivos citados aqui, como não perder tempo acompanhando uma história que não terá ponto final adequado.
Na última quarta-feira (15), outra série foi cancelada após uma única temporada. A vítima da vez foi Willow, do Disney+. Outras oito séries foram cancelada neste ano depois da temporada de estreia: Three Pines (HBO Max), Soulmates (Prime Video), Kindred (Star+), Reboot (Star+), Gigolô Americano (Paramount+), Vampire Academy (inédita no Brasil), Uncoupled (cancelada pela Netflix, resgatada pelo canal Showtime) e 1899 (Netflix).
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