Com uma trama positivista, o jovem ator e showrunner Alan Chikin Chow criou uma série que é um verdadeiro sucesso. Disponível no YouTube e falada em inglês, o drama O Universo de Alan atingiu a marca de 250 milhões de visualizações. Os episódios curtos, que não passam de 20 minutos de duração cada, pegaram de jeito adolescentes e jovens adultos abaixo dos 25 anos, público que Hollywood não consegue atrair em massa.
Pelo jeito, Chow encontrou a fórmula. Os cenários de O Universo de Alan são coloridos e flertam com o absurdo. Os diálogos são feitos de uma maneira que a audiência global, de várias nacionalidades e origens, possa compreender a narrativa claramente. E tem romance, intrigas… Tudo situado em um ambiente escolar turbinado pela juventude.
É possível assistir aos episódios da série usando a opção de legendas do próprio YouTube. Lá, dá para escolher uma tradução em português. Até agora, são 18 capítulos disponíveis, sendo que somente um deles tem 30 milhões de visualizações (O Meu Namorado É um Vampiro?!)
O Universo de Alan pode ser classificado como uma mistura do mais típico k-drama com Riverdale, tendo todo aquele apelo juvenil da síndrome de Peter Pan. Chow defende que sua criação tem no fundamento a proposta de apresentar um drama carregado de mensagens positivas sobre o amor, amizades e defender o que é certo.
“Minha missão é inspirar pessoas de todo o mundo a serem heróis. Nesta vida, você escolhe o seu legado; escolha ser um herói”, diz o criador, em sua página na rede social de vídeos.
Para se ter uma ideia do poder de Alan Chikin Chow. Seu canal tem um alcance global de 39 bilhões de visualizações, com mais de 45 milhões de inscritos.
Ator desde 2014, com direito a passagens por Grey’s Anatomy e 13 Reasons Why, Chow começou a fazer vídeos na época da faculdade, quando estudava na Universidade do Sul da Califórnia (USC). Rapidamente, conseguiu chamar a atenção de internautas e passou a realizar projetos de autoria própria.
A fama fez Chow ser tema de matérias de revistas americanas prestigiadas, tipo Fortune e Forbes, ambas especializadas em finanças. E, neste ano, ele apareceu na pele de uma versão de si no remake musical do filme Meninas Malvadas.
