TRUE CRIME

O Monstro de Florença: a história real do maior serial killer da Itália

Conheça detalhes do caso sinistro que ainda não foi solucionado
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Cena da minissérie O Monstro de Florença
Cena da minissérie O Monstro de Florença

Um dos casos criminais mais sinistros da Itália é ressuscitado pela Netflix. A gigante do streaming lança, nesta quarta-feira (22), a minissérie O Monstro de Florença, sobre aquele que é considerado o mais brutal serial killer da história do país da bota. A questão é que pode não ter sido somente uma pessoa que praticou assassinatos horrendos entre 1960 e 1980, seguindo o mesmo modus operandi. A produção revive a busca pela solução definitiva dessa barbárie.

Com criação de Stefano Sollima, cineasta famoso pelo trabalho na visceral série mafiosa Gomorra, O Monstro de Florença caça um assassino que, durante 17 anos de terror, matou 16 pessoas, sempre usando a mesma arma, uma Beretta calibre 22.

Ele atacava, preferencialmente, casais. Mas sua brutalidade era concentrada nas mulheres, mutilando corpos e, em alguns casos, retirava órgãos genitais.

Foram dois anos de produção e desenvolvimento da minissérie composta por quatro episódios. Foi um trabalho intenso de pesquisa, coleta de depoimentos, análises de documentos processuais e investigações jornalísticas.

Ao longo dos anos, várias pessoas foram tratadas como suspeitas e algumas foram presas. Contudo nenhuma condenação definitiva ligou alguém de forma incontestável a todos os crimes. O caso segue aberto, sem um ponto-final.

A história real da minissérie O Monstro de Florença
Entre 1968 e 1985, a região de Florença foi palco de uma série de crimes brutais que chocaram a Itália e entraram para a história policial da nação.

Tudo começou em 1968, quando um casal foi assassinado dentro de um carro estacionado nos arredores da cidade. O crime, inicialmente tratado como um acontecimento isolado, ganhou novas dimensões quando o marido da mulher morta foi condenado a 14 anos de prisão e, mesmo assim, outros casais continuaram a ser mortos sob circunstâncias semelhantes. 

Nascia, então, a lenda sombria do Monstro de Florença.

Em 1974, o assassino voltou a agir, e a crueldade se intensificou: além de matar um casal, o criminoso mutilou o corpo da mulher. A partir daí, a sequência de ataques se tornou mais sistemática e aterrorizante. 

Dois casais foram mortos em 1981 e, nos anos seguintes, mais quatro duplas de namorados tiveram o mesmo destino.

O padrão era sempre o mesmo: jovens casais em locais isolados, mortos a tiros, com sinais de extrema violência. O país mergulhou no medo, e o caso ganhou destaque diário na imprensa italiana, que alimentava a aura macabra em torno do assassino.

As mortes cessaram a partir de 1985, mas o mistério persistiu durante quase uma década. Em 1994, o trabalhador rural Pietro Pacciani foi condenado por sete dos oito duplos homicídios. A sentença, no entanto, seria posteriormente anulada, e um novo julgamento foi marcado. 

Nesse intervalo, a polícia passou a trabalhar com a hipótese de que o tal Monstro não atuava sozinho, e sim com cúmplices que formariam uma espécie de seita macabra liderada por Pacciani.

Antes de enfrentar o novo tribunal, o acusado morreu, levando consigo parte do enigma. Ainda assim, dois homens apontados como seus comparsas acabaram condenados pelos assassinatos. 

Décadas depois, o caso do Monstro de Florença continua a intrigar investigadores e jornalistas, como um dos episódios mais sombrios e perturbadores da crônica criminal europeia.

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