Após sete temporadas e 126 episódios, The Good Doctor chega ao fim. O último episódio do drama médico vai ser exibido, nos Estados Unidos, na terça-feira (21). Ainda não há previsão de estreia no Brasil da leva final; a primeira janela de exibição é do Globoplay. O drama médico tem seu lugar no almanaque da TV por fazer sucesso narrando histórias positivas e comoventes, sendo um contraste às séries violentas, dúbias, sombrias e com anti-heróis que estão espalhadas por aí.
Lançada em 2017, The Good Doctor conquistou rapidamente o mundo inteiro justamente pela característica principal de apostar em uma trama sobre esperança e empatia. No Brasil, bateu recordes de audiência na Globo, com direito a ibope fora do normal registrado quando um episódio foi exibido na Tela Quente.
No centro do enredo está Shaun Murphy (Freddie Highmore), jovem médico com autismo que começa a trabalhar em um famoso hospital, o San Jose St. Bonaventure (Califórnia, EUA). Além dos desafios da profissão, ele precisa provar sua capacidade a seus colegas e superiores.
Essa identidade da série foi lembrada pelo elenco em depoimentos de despedida, coletados pelo site Entertainment Weekly. Highmore, por exemplo, falou sobre o papel histórico do drama médico na TV: “Nosso objetivo era fazer mais do que um programa de televisão. Se, de alguma forma, conseguimos ajudar a quebrar os estereótipos que cercam o autismo, isso certamente seria o que mais me orgulharia.”
Paige Spara, intérprete de Lea, mulher de Shaun, comentou que seu desejo é que a série seja lembrada “por mostrar como superar vulnerabilidades quando se trata de aceitação e acolhimento.”
Já Christina Chang, a doutora Audrey Lim, espera que o legado de The Good Doctor “seja servir como um farol de esperança e emoção”. Por sua vez, Chuku Modu (o Jared Kalu) ressalta a mensagem positiva e amorosa da trama, algo que “para muitas pessoas isso tem um significado bem importante.”
Highmore deu uma mensagem final resumindo a essência do drama médico:
“The Good Doctor é sobre representar a humanidade, representar as mais diferentes maneiras possíveis de viver. E contar essas histórias de forma genuína e honesta”.
