DIVULGAÇÃO/HBO
Lily-Rose Depp em cena de The Idol
A polêmica série The Idol (HBO) teve sua première no prestigiado Festival de Cinema de Cannes, na última segunda-feira (22). Com masturbação, sêmen e nudez explícita, os dois primeiros episódios chocaram a plateia. Ao final da exibição, o drama cocriado e dirigido por Sam Levinson, showrunner de Euphoria, foi ovacionado durante cinco minutos.
The Idol conta a história da artista Jocelyn (Lily-Rose Depp), com altas vibes de Britney Spears. Depois que um colapso nervoso atrapalhou sua última turnê, a cantora está determinada a reivindicar seu status de direito como a maior e mais sexy estrela pop dos Estados Unidos. Paralelo a isso, ela tenta superar a morte prematura da mãe.
Essa sua paixão pela fama é reacendida por Tedros, interpretado por Abel Tesfaye (nome civil do cantor The Weeknd). Ele é um empresário de casa noturna com um passado sórdido. O despertar de Jocelyn fará com que atinja novas alturas gloriosas ou a levará às profundezas mais densas e sombrias de sua alma?
Logo nos primeiros minutos, The Idol apresenta o tom da série, com cenas de masturbação (com cubos de gelo), rosto de Jocelyn coberto por sêmen e seios de Lily-Rose Depp expostos a todo instante, assim como sua bunda.
Orgasmos e cenas de sexo de todo tipo permeiam os dois primeiros episódios. O pornô da vingança, quando alguém vaza uma foto íntima de um ex-parceiro(a), é tema que ganha destaque.
No fundo, Sam Levinson quer oferecer uma narrativa ácida, crítica e sarcástica do universo musical e de Hollywood. Ao que aparenta, porém, a forte carga sexual sobrepõe a trama, alicerçada no relacionamento doentio entre Jocelyn e Tedros, personagem que por trás da fachada de empresário da noite esconde a faceta de líder de seita.
Sob o selo da badalada produtora A24, The Idol estreia na HBO e HBO Max em 4 de junho. A primeira temporada terá seis episódios.
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